Categoria: Marketing Digital

Facebook Marketing: Acabou a pescaria! | JobCast 20

Nova mudança no algoritmo do Facebook dificulta, ainda mais, publicações com clickbait

Se você trabalha com Facebook Marketing, e é adepto dos irritantes clickbaits (caça-clique) , seria interessante começar a rever suas estratégias para gerar a ação do usuário sobre o seu conteúdo. E é exatamente disso que vamos falar na vigésima edição do JobCast. 😉

Mas o que é um clickbait?

De forma bem resumida e objetiva, pois no vídeo eu explico melhor, clickbait, ou caça-cliques, é uma estratégia que usa e abusa call to actions sensacionalistas, que omitem informação ou que geram expectativas em excesso, com a intenção de levar o usuário até determinado conteúdo que, muitas não condiz com expectativa do clique, frustando a pessoa, ou, no mínimo, fazendo ela perder tempo extra de vida, acessando conteúdos inúteis.

O clickbait pode ser apenas com o simples objetivo de gerar tráfego para determinado site, como pode estar alinhado com outras estratégias mais específicas, como, por exemplo, a conversão de contatos, venda de produtos, serviços e etc. Mas, não vamos nos aprofundar em estratégias que usam de cliques-isca por aqui hoje, a ideia do Jobcast 20 é informá-los, e alertá-los sobre uma das últimas atualizações do Facebook, que “prejudicará” diretamente canais de conteúdo que usam e clickbaits.

Facebook Marketing: o que mudará pra quem usa clickbait?

Antes de acharmos injusto uma mudança que vai “prejudicar” os sites que usam clickbait, vamos, novamente, entender que essa mudança contribuirá, e muito, com limpeza do nosso feed de notícias. No JobCast 15, abordei um pouco da importância que o Facebook, obviamente, vem dando para a experiência do usuário na rede ao longo dos anos com as mudanças.

A mudança no algorítimo tem um objetivo, na minha opinião, bem claro: qualificar a entrega e distribuição de conteúdo da plataforma, para que o usuário encontre cada vez mais conteúdos que sejam relevantes para ele. Simples.

Mas o que muda? Sei que vão dizer, como sempre, que o Facebook vai cortar alcance de quem usa e abusa e clickbaits. Mas não é bem por aí.

Com essa nova mudança, o que vai acontecer é que os portais que gostam de usar o clickbait vão perder destaque no feed. Com isso, consequentemente, a distribuição do conteúdo identificado com tal, será prejudicado, iniciando assim o encerramento da temporada de pesca da pobre marca atuante. Com certeza você deve estar se perguntando: mas isso não é cortar alcance? Não. Isso é organizar. Cortar seria simplesmente ele reduzir – e eles tem esse poder, acredite – do alcance.

Conte-me mais sobre isso…

Desde 2014, o Facebook já vem monitorando as publicações caça-cliques que “tiram” o usuário por um curto espaço de tempo da rede, e retornam. Uma métrica de qualificação similar ao bounce rate (taxa de rejeição), que mensura a relevância do conteúdo pelo tempo de permanência no mesmo.

É importante ressaltar que essas atualizações não são implementadas “do nada”. Segundo o pessoal do Resultados Digitais, o pessoal do Facebook analisou inúmeros feedbacks de usuários e constatou que elas não estavam muito contentes em receber esse tipo de conteúdo.

A atualização, até o momento, ainda não está valendo para títulos em português. No entanto, se você gosta de usar clickbait, eu recomendo já começar a rever suas estratégias. O próprio Facebook disponibiliza um manual de “boas práticas” que pode ajudar. 🙂

Então é errado usar Clickbait?

Vai depender do que você entende por certo e errado dentro dos seus objetivos.

A minha conclusão é que existem outras formas de instigar a curiosidade do usuário, sem que ele seja simplesmente enganado e retirado do ambiente. E é exatamente isso que o Facebook quer com essa mudança: evitar que seus usuários recebem conteúdos inúteis, cujo o único objetivo que não foi planejado, foi a entrega de algum conteúdo que possa contribuir com o que você criou dentro das suas expectativas.

Eu vou ficando por aqui. Espero que este humilde conteúdo tenha contribuído de alguma maneira com os seus estudos e opinião sobre usar ou não usar clickbaits.

Muito obrigado pela atenção e até o próximo JobCast. 😉

A Cultura do Estupro e a responsabilidade do mercado de redes sociais


Desde o triste ocorrido com a menina de 16 anos no Rio de Janeiro, a importância de se discutir sobre a Cultura do Estupro entrou em evidência em vários canais de comunicação e publicações das pessoas nas redes sociais.

No entanto, mesmo com tanta informação disponível, ainda é comum nos depararmo com a desinformação.

Ou até mesmo com o não entendimento do que realmente significa a Cultura do Estupro, pelo simples fato de as pessoas não entenderem o significado da palavra cultura em contexto social. A grosso modo dizendo, na cabeça de muitos, se é cultura, é bom.

Não é a minha ideia entrar em detalhes, até porque eu não sou cientista social e provavelmente falaria alguma besteira por aqui.

No Jobcast 11 eu resolvi trazer uma questão que, na minha opinião, foi muito pouco explorada: a importância dos grandes players do mercado de rede social em se atinarem para uma questão: eles são os grandes influenciadores e precisam entender que é necessário começar a refinar os filtros de conteúdo de suas plataformas.

Vide exemplo o Facebook, que vem trabalhando diariamente para que o seu algorítimo entenda de maneira cada vez mais inteligente o contexto do conteúdo, e não permita que determinada comunicação entre na rede. Pelo menos quando o assunto é mídia programática, os filtros já funcionam muito bem.

Somos mais conectados que os Jetsons

Somos todos habitantes de um ambiente que já ultrapassou o físico há muito tempo e estamos mais conectados e mais virtuais que os Jetstons. Se é pra lutar contra algo e se manifestar, que seja não apenas para aparecer.

As marcas precisam ser responsavelmente sociais de verdade. No JobCast 09, que falei sobre “Como as marcas podem aproveitar o atual momento político”, dei a minha opinião sobre o posicionamento em vão, apenas para aparecer. No entanto, nesse caso, tratando-se de um assunto de tal importância, os cuidados devem multiplicados. Triplicados.

No vídeo a cima, eu cito o porquê eu achei que o posicionamento do Spotify foi, de certa maneira, oportunista, e explico um pouco sobre o que eu julgaria realmente válido, não só para o Spotify, mas para vários outros grandes players do mercado de redes sociais.

Muitos deles detém de recursos e tecnologia suficientes para fazer valer de fato um posicionamento que faça a diferença de verdade. Principalmente visto o tamanho da audiência diárias da maioria das plataformas. No caso do Spotify, por exemplo, o serviço deles é um dos principais “agentes” influênciadores da sociedade, quando o assunto é Cultura do Estupro.

Por que usei como exemplo o Spotify?

Depois de ler a notícia que um Funk chamado “bumbum granada”, segundo o portal G1, havia batido recorde de ouvintes na plataforma, vendas no iTunes e batido a marca de mais de 43 MI de visualizações no YouTube, tive a infelicidade de assistir e ouvir uma produção, cujo o único propósito é a completa objetificação da mulher, como muitas produções do gênero.

Infelizmente a culpa não é somente das plataformas, pois se tem audiência, as pessoas, é claro, tem grande culpa no cartório também.

Pra finalizar, gostaria de deixar claro que a minha indignação não é com o gênero; é com o contexto. Seja funk, pagode, rock, o contexto deve sempre ser avaliado se a ideia for realmente fazer valer. Manifestar-se para se fazer de bom moço, nos dias de hoje, não dá.

 

Abraços e até o próximo JobCast. 😉

 

 

Linkedin para empresas : como se posicionar da maneira correta?


A rede social Linkedin, plataforma focada em fomentar o social network profissional entre empresas e profissionais, tem ganhado cada dia mais usuários e sido reconhecida – merecidamente – como uma ferramenta de negócios indispensável nos dias de hoje no mundo empreendedor.

Inúmeros site e portais especializados em Marketing, negócios e redes sociais, já abordaram várias vezes sobre as boas práticas, e como o usuário deve se comportar no LinkedIn, para que ele faça bonito e seja reconhecido como um profissional sério e competente na sua área de atuação. Em um dos JobCast´s passados, por exemplo, eu listei alguns comportamentos que o profissional não deve realizar no LinkedIn.

Mas, por que não abordamos o outra lado da moeda? Afinal de contas, tem muita empresa se posicionado de maneira errada por lá também, e fazendo feito para os possíveis bons colaboradores pretendentes.

 

Mas e a sua empresa? Será que esta se posicionado de maneira correta no LinkedIn?

Entramos em uma época em que podemos dizer que os “valores” entre empresa e colaborador se inverteram. Hoje em dia é profissional que escolhe a empresa, e não ao contrário. Principalmente se você é um profissional que atua com Marketing Digital e redes sociais.

Os bons profissionais do mercado digital sabem identificar quais empresas estão se posicionando de maneira correta, da mesma maneira em que boas empresas sabem avaliar um possível candidato pelo seu comportamento.

Só esse semana, em apenas cinco dias, eu recebi oito solicitações de novas conexões no meu LinkedIn, de perfis de empresas. O que isso significa? Que mesmo com toda estrutura disponibilizada pela plataforma para direcionar o usuário e educá-lo a usar rede social de maneira correta, as pessoas ainda demonstram certo amadorismo – ou preguiça, mesmo – em começar a atuar no ambiente digital.

Não é porque você ouviu dizer que o Linkedin e uma rede focada em negócios que você vai entrar ali para vender seus produtos ou serviços de qualquer maneira. Quatro dos oitos perfis que recebi a solicitação, por exemplo, tinham no campo resumo, espaço reservado a um descritivo pessoal do profissional, a lista de serviços e contatos empresariais, o que demostra, de fato, que aquela pessoa precisa urgente de uma orientação de algum profissional de comunicação digital.

Então minha empresa não pode estar no Linkedin?

Claro que pode! Não só pode, como deve!

Só que da maneira correta. O Linkedin disponibiliza, gratuitamente, um recurso chamado “Company Pages”, recurso bastante similar as Facebook Pages, com recursos suficientes para que você promova os serviços ou produtos da sua empresa da forma correta e se posicione como pedem as boas práticas estabelecidas pela rede social.

 

Quais são as vantagens de se criar uma Company Page no Linkedin para minha empresa?

Muitas. Desde a possibilidade de mensuração do desempenho das publicações, até a otimização amigável do conteúdo para ferramentas de busca como o Google, visto que o conteúdo publicado nas Company Pages, também é indexado. Abaixo, listei alguns dos principais motivos para sua empresa ter uma página no Linkedin, atualizada.

 

Principais motivos para sua empresa ter uma página no LinkedIn

 

  • Ter uma página no Linkedin pode enriquecer a sua estratégia SEO;
  • Você pode otimizar a sua URL para que ela fique amigável tanto para o usuário quando para a busca;
  • Ter uma página no Linkedin possibilita que você encurte os laços com seus colaboradores e profissionais atuantes no mesmo mercado;
  • Ter uma página no Linkedin permite que você amplie as possibilidades para a geração de novos negócios que vão além de um simples network com profissionais;
  • Mensuração de audiência das publicações; se sua empresa tem uma página no Linkedin você também pode mensurar o impacto das publicações feitas e analisar de forma minuciosa o tipo de conteúdo mais aceito.
  • Mídia paga: ter uma página no Linkedin permite que você trabalhe anúncios patrocinadas para promover a sua empresa de maneira estratégica e segmentada. Ao contrário do Facebook, que tem uma audiência muito mais ampla, por ser uma rede social com o propósito diferente, o Linkedin é a ferramenta ideal para a geração de um tráfego extremamente qualificado por estarmos atuando em uma rede com foco em negócios.

 

Depois de listar os principais motivos para sua empresa ter uma Company Page no Linkedin, vale também ressaltar que de nada adiantar sua empresa estar presente se você não define uma frequência transparente no conteúdo que é publicado na página. Estar presente para se engajar com os usuários que seguem a sua página no Linkedin é essencial, assim como produzir conteúdo de qualidade.

Agora que você conhece as principais vantagens de se criar uma página no Linkedin, uma Company page, para sua empresa, eu tenho uma última dica, bem pessoal: mesmo que sua empresa esteja inserida no Linkedin seguindo as boas práticas estabelecidas pelas diretrizes da plataforma, evite tentar vender produtos e serviços seguindo estratégias  e argumentos massivos. Evite querer “enfiar” goela a baixo preço, prazo e condições de pagamento em quem te segue. As pessoas não estão no Linkdin para comprar nada.

Replicar aquele se post da promoção do Facebook no Linkedin, não é a melhor maneira de evolver a sua audiência e isso pode fazer com que sua empresa se torne mais uma empresa que ainda não entendeu que as plataformas sociais são movidas por qualidade. Por conteúdo que gere credibilidade.

Produza conteúdo, conte a história da sua empresa, seja transparente. Defina estratégias em que a sua página no Linkedin possa estra inserida como um dos pontos de conversão do negócio e não seja o principal. Faça com que a sua empresa tenha autoridade no assunto e os negócios vão surgir sem você precisar usar slogan batidos dizendo que a sua empresa tem mais de 30 anos de atuação no seu mercado.

 

Vou ficando por aqui. Se você leu até aqui, muitíssimo obrigado pela por investir o seu tempo por aqui. Isso mostra que você tem vontade de fazer diferente.

 

Até o próximo JobCast. 😉