Se estiver sem tempo para ler, você também pode optar por escutar. 🙂
28 de dezembro de 2016: 39ª edição e último JobCast do ano. E que ano, amigos, que ano.
Foram 39 videocasts produzidos, incontáveis caracteres, muitos estudos, pesquisas, horas dedicadas a aprender coisas novas, como editar, muitas e muitas insatisfações com o resultado estético final dos vídeos, investimentos não planejados em equipamentos, pensando na melhoria do conteúdo e na qualidade da entrega e por aí vai.
Foi um ano produtivo, eu diria.
O ano de 2016 apresentou-se tímido e, assim como quem não quer nada, transformou-se rapidamente no ano mais desafiador da minha vida profissional; um ano em que eu aprendi o verdadeiro significado da palavra empreendedorismo. Bom, pelo menos na minha visão.
O ano em que eu aprendi o verdadeiro significado da palavra relacionamento. E acreditem, não tem muito a ver com o que se acredita e se lê por aí.
Errei. Acertei. Tentei. Errei de novo. Pensei em largar tudo. Me dediquei insanamente em coisas inúteis. Em coisas úteis, também, claro. Retomei alguns projetos. Criei novos projetos e desisti de muitos projetos.
Transformei projetos em hobbies.
Se você me pedisse para definir 2016 em uma única palavra, sem sombra de dúvidas essa palavras seria: tolerância. Em duas palavras: foco e tolerância.
Vou considerar 2016, e aproveitar para deixar registrado neste post, o ano em que eu aprendi a ser verdadeiramente mais tolerante comigo e com as pessoas ao meu redor.
Aprendi que foco não é uma questão de concentrar-se, mas, sim, de optar pelo caminho produtivo, de maneira que possamos colher resultados saudáveis para nós e para os outros. Aprendi que foco não tem absolutamente nada a ver com excessos de aprendizagem ou produtividade, mas, sim, de seleção.
Aprendi a me concentrar no que realmente importa, a dar valor ao que realmente se tornará relevante na minha vida profissional e pessoal: a maneira com que nos relacionamos com as pessoas diariamente, desde a hora que você sai de casa, até a hora em que você retorna. Ah, e isso vale, principalmente, para o ambiente digital e nossa queria caixinha azul chamada Facebook.
2016 foi um ano que eu aprendi que, se existe algo no nosso meio profissional que realmente vale a pena, esse algo é o tal do relacionamento. Essa palavra tem um poder inexplicável.
Seja o relacionamento entre você e seu círculo de amigos, seja o relacionamento seu com seus clientes ou seja o simples relacionamento com desconhecidos.
Definitivamente, 2016 foi um ano de crescimento. De amadurecimento pra mim.
Fica registrado aqui, a minha gratidão por todos que, de alguma maneira fizeram parte desse crescimento e da minha vida ao longo desses 365 dias INSANOS.
E sem maiores promessas, que venha 2017. E que seja tão foda quanto este que ano que se encerra daqui a 4 dias.
Muito obrigado pela sua atenção e até 2017, JobCast 40, segunda temporada.
Depois de produzir 38 edições deste humilde videocast, pensei: “como assim eu não falei sobre as minhas influências profissionais?”.
Seria muito injusto da minha parte, não produzir um conteúdo sobre essas pessoas. Um conteúdo não apenas como forma de indicação, mas, principalmente, como forma de agradecimento.
É claro que faltam profissionais. Se eu fosse citar todos o vídeo ficaria muito longo. Nossa querida profissão, felizmente, tem revelado com frequência bons e competentes nomes no Marketing Digital. Eu diria, sem falta modéstia, que são profissionais que não deixam nada a desejar se comparado com o mercado gringo.
Aliás, nosso mercado, por mais competitivo que seja, tem sempre esse lado construtivo e extremamente colaborativo. Nem convém usar critérios de competição quando estamos falando sobre netwoking profissional.
Dentro das estratégias de um planejamento para mídias sociais, o conteúdo é uma parte importantíssima – se não a mais importante, eu diria – para que você obtenha o retorno esperado, definido no período de atuação. No entanto, não existe mistério. Existe estudo.
Pouca gente explora – quando explora – a definição estratégica correta de um calendário editorial na hora de distribuir a mensagem nas mídias sociais. Vamos ter em mente o nosso querido Facebook para prosseguirmos com o texto.
Dividir em tópicos e objetivos de ação, e distribuir as pautas em um calendário no excel, não necessariamente pode ser considerado um planejamento editorial de conteúdo.
Mas, calma, eu explico melhor.
Quando você distribuir as pautas de conteúdo de acordo com os objetivos estratégicos, focando apenas em períodos e datas, você tem “apenas” uma organização estrutural da demanda. É errado? Não.
Organização nunca é demais quando estamos falando de estratégia de Marketing de Conteúdo.
No entanto, e aqui aproveitando e tirando a dúvida da Camila, vou tentar pontuar de maneira resumida os primeiros passos antes de pensar na distribuição de conteúdo por si só. A dúvida está no vídeo e obrigado pela participação, Camila. 🙂
Planejamento de Conteúdo: os primeiros passos
O profissional responsável pelo planejamento editorial de conteúdo, precisa ter bem claro que antes de definir as estratégias de conteúdo para mídias sociais, é obrigatório que ele estude muito bem sobre o posicionamento de marca do cliente e qual a proposta de valor da marca que ele vai trabalhar, e como transferir isso para os objetivos de negócios esperados.
Um exemplo simples: você imagina um comercial da Heineken usando mulheres de biquíni, praia, sol e futebol? Provavelmente, não. Preconceito? Também não. O posicionamento de marca e proposta de valor da Heineken estão descontextualizadas com o ambiente, contexto e narrativa que eu exemplifiquei. Funciona da mesma maneira quando você produz conteúdo de qualquer maneira e ignora as três palavras de ordem: contexto, ambiente e narrativa.
Contexto, ambiente e narrativa: as três palavras de ordem de um plano de ação de conteúdo
Seu cliente até pode ser um cliente que não tem um posicionamento bem definido. Mas, o ambiente e a narrativa precisam ser claras e condizentes com os objetivos.
E agora vou citar uma frase que o Estevão disse em um hangout feito agora pouco que pode resumir as linhas acima: “Quem quer só vender, acaba não vendendo”.
Em outras palavras: toda marca precisa estar presente e ser presente no cotidiano do consumidor, respeitando o ambiente e o contexto social ao qual está inserida. Se você só quer vender, sua marca se torna aquele cara chato que só fala de um assunto e ninguém mais aguenta ficar perto.
Seu planejamento de conteúdo precisa ser visto como uma tradução simplificada dos objetivos de comunicação do seu cliente para o ambiente digital.
É muito comum alguns profissionais, principalmente os que estão iniciando na profissão, se renderem às facilidades da rede e começarem a enxergar os sites de redes sociais de maneira “blocada”. Enxergar como uma ferramenta para um fim, e não como ambiente.
Toda rede social é um ambiente habitado por pessoas e é movida a comportamento humano.
Por emoções. Ignorar o meio de atuação e pensar que é só publicar e patrocinar o conteúdo para ampliar uma determinada mensagem, não é a melhor maneira de atuar com conteúdo para mídias sociais. Na verdade, não é a maneira correta de se pensar.
Quando você planeja a linha editorial de conteúdo, e entende que muitos outros passos precisam ser dados antes de partir para o operacional, você consegue transmitir a mensagem de maneira mais madura e, com certeza, mais eficaz, dentro do contexto do seu cliente.
Planejamento editorial de conteúdo não pode ser engessado
Por fim, e completando os argumentos ditos no vídeo e nos parágrafos acima, vou deixar aqui uma dica simples e que também muitos ainda ignoram: o fato de pensar que está livre do plano editorial depois de feito e aplicado na ferramenta que mais lhe agrada.
A grande vantagem de antecipar um planejamento editorial de conteúdo e que você, além de organizado, vai ter total controle de ação sobre novas tomadas de decisões no meio do caminho.
Se você não planeja, qualquer movimento é válido, pois não sabe o que seria o ideal para os próximos períodos. Por isso, jovens padawans, planejem, organizem apliquem e se precisar, mudem TUDO. Se você chegou até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo!
Este seria o último conteúdo da série sobre relatórios para mídias sociais, seria...
Hoje, para “finalizar” essa sequência de vídeos com insights sobre relatórios para mídias sociais, abordei, talvez, a mais simples e importante de todas as dicas que foram apresentadas no decorrer do conteúdo: reportar algo concreto e que faça o seu cliente realmente enxergar o impacto que o seu trabalho com mídias sociais teve sobre o negócio dele.
Bom, digamos que a dica é simples. Já a aplicação, nem tanto.
É uma trajetória que vai exigir do responsável pela entrega, um pouco além, apenas, de entender de ferramentas, automação ou de métricas “frias”. Exige muito estudo, maturidade e, principalmente: compreensão sobre o objetivo do negócio proposto no meio de atuação.
Em um dos JobCast passados, eu abordei uma metodologia que me ajuda a simplificar a minha maneira de pensar quando o assunto e planejamento de conteúdo para mídias sociais. Pode se um bom conteúdo complementar para os próximos parágrafos. Se tiver interesse em conferir o conteúdo, é só clicar aqui. (depois de terminar este texto :))
Relatório para mídias sociais: a conclusão sobre o impacto dos resultados
Foram 5 vídeos ao todo e, em todos eles, eu fiz questão de sempre ressaltar algum muito importante: a objetividade na conclusão do seu raciocínio analítico na hora de reportar o resultado visual no relatório.
Independente de onde e como você for apresentar o relatório com o retorno que o cliente obteve, a conclusão da entrega será muito mais eficaz – e empolgante -, para ambas as partes, se dentro da história que você construiu no relatório, para explicar um pouco da performance da empresa, contenha o retorno sobre um investimento claro e objetivo: em outras palavras, um report de resultados que de alguma maneira impactaram diretamente no negócio dele.
Por que eu disse que não é fácil? Porque estamos falando de Mídias Sociais: um ambiente inicialmente idealizado e alimentado por uma premissa básica: o relacionamento entre pessoas. E eu creio que isso já tenha virado um mantra por aqui.
Conhecendo bem o perfil comum da maioria dos empresários que investem em Mídias Sociais, principalmente os marinheiros de primeira viagem, posso destacar aqui um ponto comum entre a maioria deles: a ânsia pelo retorno imediato sobre o investimento.
Essa ânsia é uma questão delicada e já abordada em outra edição de algum JobCast, falando sobre alinhamento de expectativas entre cliente e profissional/agência. Se quiser conferir, é só clicar no link adicionado nesse mesmo parágrafo. 😉
Mas, então, qual seria o primeiro passo para uma conclusão interessante e relevante? Entender que relatórios devem ser vistos como complementos estratégicos da sua atuação.
Não encare o seu relatório de mídias sociais como parte final do processo, encare como parte de um todo. No entanto, para que isso esteja lapidado na mente, você precisa de um bom planejamento de comunicação.
Só com um bom planejamento e alinhamento estratégico você será capaz de saber quais foram as suas principais atividades e, a partir daí, conseguir visualizar quais KPIs impactaram direto no negócio do cliente, para reportar isso no seu relatório.
Evite entulhar gráficos e não abuse e termos técnicos, isso pode te atrapalhar na interpretação do seu conteúdo para o cliente e, consequentemente, na conclusão objetiva tão falada por aqui.
Resultados negativos também impactam no negócio; não omita-os
Algumas horas extras dedicadas no planejamento é a melhor dica que posso deixar por aqui.
É o planejamento que vai te fazer entender e ter essa maturidade para compreender melhor o que é, ou não, relevante para o negócio do cliente. O que realmente funcionou e o que não funcionou.
O que impactou e o que não impactou. Ressalta importante: Positivamente ou negativamente. Seja transparente.
Se você vem acompanhando essa série, provavelmente vai lembrar que já disse por aqui sobre a importância de também se reportar resultados negativos no seu relatório para mídias sociais e, de contrapartida, o medo de algumas profissionais de exporem esses resultados negativos. O que eu julgo um erro gravíssimo, afinal de contas, se o seu cliente quebrar, você também vai perdê-lo.
E se isso acontecer por omissão de resultado para sustentar o seu ego, muito pior. Pois você pode ter sido parte do fracasso dele. Seja profissional.
Caso você tenha chegado até este ponto do texto, vou deixar abaixo as edições anteriores. Espero sinceramente que eu tenha contribuído de alguma maneira com estes humildes insights sobre relatórios para mídias sociais. Como disse no início do texto, devido ao feedback positivo que recebi dessa série, continuaremos a abordar o tema. Só não sei ainda a frequência.
Confiram as edições passadas.
Relatórios para Mídias Sociais: o que não se fazer
A partir de hoje, o JobCast terá uma uma série de vídeos especialmente para falar sobre Relatórios de Mídias Sociais. Ler texto completo.
Modelos de Relatórios para Mídias Sociais: usar ou não usar?
De todos os vídeos dessa série, eu arrisco dizer que esse tema é o que eu mais me deparo quando o assunto é mídias sociais. Modelos de relatórios: usá-los ou não usá-los para otimizar o meu tempo? Ler conteúdo completo.
Relatórios para Mídias Sociais: preocupe-se com a linguagem
E lá vamos nós para o terceiro vídeo da série dedicado a falar sobrerelatórios para mídias sociais.
Caso ainda não tenha visto os vídeos anteriores, no primeiro vídeo eu abordei um dos erros que julgo mais graves quando o assunto são relatórios para mídias sociais.Ler conteúdo completo.
Relatórios para Mídias Sociais como complemento estratégico
Sempre que pensamos em relatórios para mídias sociais, nos vem em mente que você só precisará dar a devida atenção para essa tarefa quando estiver chegando o final do mês. Ler conteúdo completo.
Se você rolou a barra até aqui sem ler o texto, pode reconsiderar e pensar em escutar o conteúdo. 🙂
🙂
Sempre que pensamos em relatórios para mídias sociais, nos vem em mente que você só precisará dar a devida atenção para essa tarefa quando estiver chegando o final do mês. Ou no final do projeto. No entanto, a ideia com mais este JobCast sobre relatórios é mudar um pouco essa visão com alguns insights sobre o “reportar resultados”.
Obviamente que para calcular o seu valor e precificar a sua hora trabalho dentro de um projeto de Mídias Sociais, o mais pertinente é você considerar apenas as horas técnicas dedicadas para o desenvolvimento da entrega do relatório. Ou seja, neste caso não é errado você “isolar” a demanda e considerá-la como parte final.
Mas, e se você considerar que cada dia na gestão pode ser uma oportunidade para valorizar a sua entrega final? Bom, é mais ou menos disso que vamos tratar por aqui; nossa mentalidade como gestor de conteúdopara mídias sociais, responsáveis por reportar o resultado de um trabalho realizado em um período planejado, com um objetivo claro e visualizando a atuação como algo mais amplo dentro do nosso campo de atuação.
Relatórios de Mídias Sociais como parte final do projeto
Durante muito tempo eu encarei os relatórios de mídias sociais como parte final do projeto. Como uma entrega de dados fria e sem contexto com a história que a marca pretende contar durante a atuação.
Calculava as horas que gastaria para elaborar o relatório e só me preocupava com a execução no final do mês. É errado? Em partes. Esse comportamento me fazia perder boas oportunidades de enriquecer a minha entrega de resultados.
Tratar o relatório como algo separado me fazia perder ótimas oportunidades de “lapidar‘ ainda mais alinguagem final do contexto estabelecido no que eu preparava para apresentar para o cliente. Em poucos palavras: funcionava como uma espécie de trava insight para as análises.
Eu simplesmente ia em busca de número para provar retorno e esquecia da proposta de valor. para entregar resultados em mídias sociais é preciso entender perfeitamente a proposta de valor da marca e os porquês do investimento que está sendo aplicado.
Relatórios de mídias sociais como complemento estratégico
Bom, mas assim como tudo que envolve estratégia de comunicação digital: não existe receita de bolo. Cada profissional precisa entender muito bem o seu ritmo.
Cada profissional precisa estudar a melhor maneira de se conseguir visualizar dentro do projeto, uma forma de compreensão simples e objetiva da entrega de resultados, para depois pensar em como – e se será possível – organizar essas informações sem esperar o final do mês, usando a coleta de dados “avulsas” como complemento estratégico dentro da história que você for contar para a pessoa que receberá o relatório.
No vídeo eu cito alguns outros exemplos sobre o tema. Espero que de alguma maneira este conteúdo possa contribuir e despertar insights sobre essa tarefa, tão odiada e, ao mesmo tempo, tão valiosa dentro do escopo do seu projeto; os relatórios para mídias sociais. O JobCast 35 vai ficando por aqui.
Muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.
E lá vamos nós para o terceiro vídeo da série dedicado a falar sobre relatórios para mídias sociais.
Caso ainda não tenha visto os vídeos anteriores, no primeiro vídeo eu abordei um dos erros que julgo mais graves quando o assunto é relatórios para mídias sociais: esquecer ou ocultar os dados negativos que a sua atuação te entregar. Acontece, acredite.
No segundo vídeo da série, o tema foi: tipos de relatórios. Usar ou não usar? Quando usar e por que usar.
E, hoje, no JobCast número 34, vamos falar sobre algo que pouquíssima gente se preocupa: o uso linguagem ideal para os seus relatórios de mídias sociais. Importante: entenda linguagem como forma de transmitir uma mensagem, seja através de símbolos, gráficos ou textos.
Relatório para Mídias Sociais: o erro comum
Assim como o “palestrante”, citado no JobCast: “Como vender o serviço Marketing Digital”, alguns profissionais tendem a errar, ao reportar os resultados para o cliente, usando e abusando de gráficos complexos e termos técnicos demais.
Para simplificar a minha linha de raciocínio, vou exemplificar utilizando dois casos distintos em que você precisa se preocupar com a linguagem. No entanto, em ambos os casos que exemplificarei, uma característica será comum: a objetividade na entrega.
Relatórios para Mídias Sociais para pequenos projetos
Entenda “pequenos projetos” como aquele pequeno empresário que está atuando no digitando e, além de não dispor de um investimento alto, ele também será o responsável por avaliar o investimento que está sendo feito com Mídias Sociais. O Famoso “cara que faz o Facebook”.
O gestor do pequeno negócio, normalmente, não vai ter tem e nem conhecimento suficiente para entender gráficos complicados e os termos técnicos que o mercado nos disponibiliza.
Por isso, jovem padawan, a dica aqui é simples: seja claro e objetivo sobre o retorno que você está reportando no final do mês para esse empresário.
Sem meias palavras, evite gourmetizar demais a sua apresentação e adote uma linguagem que seja entendida por quem vai receber e avaliar o seu trabalho.
Caso você veja a necessidade de reportar dados mais técnicos ou muito específicos, ou caso você veja a importância de usar muitos gráficos, a dica é apresentá-lo pessoalmente. No entanto, leve em consideração que a sua hora da reunião também deve ser considerada hora trabalho.
Relatórios para Mídias Sociais para equipes especializadas
O segundo caso é quando você vai reportar o seu relatório para uma equipe de Marketing.
Normalmente em empresas maiores você vai lidar diretamente com a pessoa responsável pelas decisões de Marketing da Empresa.
Aqui vale abrir aspas;. nem sempre essa pessoa será especialista ou terá um conhecimento avançado em Mídias Sociais. No entanto, como todo bom profissional de Marketing, essa pessoa terá – ou deveria ter – a capacidade de interpretar o seu relatório, mesmo que um pouco mais complexo, para conversar com você sobre o retorno daquele investimento e juntos tomarem novas decisões.
O ponto comum entre os dois casos
O resumo da obra é simples: entenda quem será o responsável por interpretar o seu relatório e use uma linguagem de fácil entendimento, focando no objetivo de maneira que você não tente impressionar pelo que você sabe, mas sim pelo resultado que foi reportado.
Seja claro e não perca o foco: o cliente. Se precisar avançar e gerar um conteúdo mais complexo, reporte presencialmente. Um relatório mal compreendido é pior que uma atuação sem resultados positivos.
Eu vou ficando por aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo JobCast.
De todos os vídeos dessa série, eu arrisco dizer que esse tema é o que eu mais me deparo quando o assunto é mídias sociais. Modelos de relatórios: usá-los ou não usá-los para otimizar o meu tempo?
Não existe uma regra. Muito menos receita de bolo para os seus relatórios.
O primeiro passo é você, profissional responsável pela gestão das mídias sociais do seu cliente, entender que o principal objetivo de um relatório precisa ser o foco na entrega, de maneira legível, sobre os resultados que foram obtidos com o investimento que a marca contratante depositou nas mídia sociais. Obtidos e acordados entre você e o seu cliente.
Eu gosto de simplificar e dizer que existem dois caminhos bem simples que podem ajudar quem tem a dúvida do “uso ou não uso modelos prontos”, para que você decida com sabedoria como vai reportar os resultados no seu relatório: o estratégico e o objetivo.
O simples e o customizado
Linhas de pensamento para a definição simplificada de relatórios Mesmo que ambos os objetivos e resultados reportados no seu relatório precisem ser estratégicos e objetivos, como já ditos por aqui algumas vezes, essa é uma maneira que gosto de planejar escopos de projeto, logo no início do planejamento, quando saio de uma reunião com o cliente.
Relatório Simples vs. Customizado
Relatório simples: Os indicadores são fixos e básicos
Não pense em modelos. Pense em tipos.
Um projeto que envolva indicadores objetivos e diretos dentro da gestão, como crescimento de audiência, por exemplo, é um tipo de atuação que não envolve muita estratégia, e que você não vai precisar alocar muitas horas para conseguir definir e planejar uma gestão ideal.
Normalmente você vai trabalhar a mídia programática e um bom planejamento editorial e fazer testes sobre a atuação. Lembre-se: não existem regras e cada caso é um caso. Mas se você já trabalha com gestão de mídias sociais, sabe que existem KPIs que já vem praticamente com a linha estratégica definida e o que vai mandar são os testes.
Nesses casos eu não vejo problemas em elaborar um modelo de relatório. Afinal de contas você precisa reportar e comparar indicadores básicos da atuação. No final do mês o cliente quer ver se X ou Y tiveram um crescimento significativo e o que esse crescimento significou para o negócio.
Então, escolha uma ferramenta, elabore um modelo legível e use-o.
Sempre que puder explicar ou resumir em palavras um pouco da sua atuação, faça. Insira números, gráficos e etc, mas não esqueça das palavras. Importante: com ou sem modelo pré-definido, não deixe de inserir análises comparativas dos resultados. Reportar resultados isolados pode confundir a pessoa responsável por interpretar o seu relatório e gerar dúvidas sobre a efetividade do investimento, por mais simples que sejam os seus objetivos alinhados.
Relatório customizado: Os indicadores são estratégicos e mutáveis
Normalmente, em projetos maiores, e que o cliente detém de um investimento em mídias sociais mais significativo, além da cobrança por resultados relevantes e que impactem direto no negócio, as possibilidades estratégicas são mais amplas. E, com isso, é meio complicado você modelar uma entrega, concorda? Ao contrário do caso descrito acima, você terá uma gama de indicadores específicos e, muitas vezes, mutáveis de acordo com as novas tomadas de decisão da empresa. Mesmo entendendo que hoje em dia nós temos excelentes ferramentas que nos possibilitam a configuração e automação de relatórios para otimizar o nosso tempo, em casos mais estratégicos e que a mensuração é variável, é a sua análise que vai fazer a diferença.
Não adianta você ter um mar de dados se não sabe surfar. (acho que já usei essa frase por aqui. Eu gosto dela 🙂 )
Por isso, nesses casos, jovem padawan, o modelo pré-definido para os seus relatórios, na minha opinião, não são recomendados.
Não me entenda mal, não estou dizendo que cada mês você precisa de um relatório diferente. No entanto, cada mês você poderá reportar novas soluções para solucionar o que foi demandados para você.
Concluindo…
O que vai valorizar de verdade o seu relatório, em ambos os casos, é a entrega do que foi contratado. O planejamento vai dizer o que você precisará reportar, mas, como reportar, vai depender muito mais da mensuração e análise do que da automação e modelos.
Se você chegou até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo!
A partir de hoje, o JobCast terá uma uma série de vídeos especialmente para falar sobre Relatórios de Mídias Sociais. A ideia com essa série, não é tratar do assunto de maneira engessada. A ideia é tentar explicar de maneira simples, dar algumas dicas e insights sobre a produção dos relatórios e mídias sociais.
Inicialmente vamos manter o foco nos relatórios para mídias sociais e, no decorrer das edições vamos abordando outros tipos dicas, focando em relatórios mais amplos e que saiam um pouco apenas das redes sociais e busque por outras mídias e maneiras de se reportar o trabalho que é feito em com comunicação digital.
Teremos uma longa jornada pela frente, pois é um assunto que nós nunca devemos parar de estudar.
Relatórios e Mídias Sociais: o que não fazer
No primeiro vídeo da série, vamos falar de um erro muito comum cometido, principalmente, por profissionais que estão iniciando a sua trajetória no universo da comunicação digital e nas mídias sociais: o medo de reportar os resultados negativos.
O resultado negativo e tão importante, ou tem o mesmo peso, que os resultados positivos. Não fique com medo de apresentá-los nos relatórios. No entanto, explique os porquês do ocorrido.
A dica, caso a performance da sua atuação não tenha atingido as metas esperadas, é; oferecer uma nova solução para melhorar aqueles indicadores – ou desconsiderá-los – que não se saíram tão bem. Se possível, faça isso no próprio relatório. Principalmente se você for apresentá-lo, o que eu sempre recomendo para projetos com escopo mais complexo e que envolvam um investimento maior.
IMPORTANTE: Se você não planejar e alinhar muito bem as expectativas e o que foi contratado, é possível que você comece a dar importância e reportar muitos indicadores irrelevantes e, com isso, a tendência é que os números demonstrem um certo descontrole.
Isso normalmente acontece quando você pula, ou não dedica as horas necessárias no planejamento.
Independente do escopo do projeto, é obrigatório que você invista um tempo para planejar a sua linha editorial para ver se ela condiz com o seu direcionamento estratégico e com as expectativas do cliente. Mesmo que implícito, esse é o primeiro passo para que você consiga estruturar um bom relatório de mídias sociais.
Relatórios de Mídias sociais não são partes isoladas
Não entenda o relatório de mídias sociais como um material isolado do serviço.
Não adianta desenvolver uma estratégia mirabolante para as mídias sociais do seu cliente, se na hora de mostrar os resultados você não consegue tangibilizar ao máximo os resultados. Vejo que essa percepção de o relatório ser uma demanda isolada exista pelo fato de termos um prazo relativamente tranquilo para que ela seja executada. Mas, não se engane, ela é o elemento onipresente da sua atuação.
Ah, e a não ser que você vá apresentar o seu relatório para uma equipe que tenha mesma expertise e fale a mesma língua que você, não me venha com relatórios lotados de gráficos complicados e termos bonitos.
Produzir um bom relatório de mídias sociais também tem a ver com conseguir transmitir a mensagem para o seu receptor. Ou, evitando os termos técnicos, escreva de maneira que o seu cliente vá compreender o que foi feito. Evite palestrar, o seu cliente só precisa entender pra onde o dinheiro dele está indo.
Desprenda-se dos títulos que a profissão nos dá entenda duas coisas importantes: o cliente não precisa entender sobre o serviço que você presta, ele precisa entender como o serviço que ele contratou vai trazer retorno pra ele. E isso só você tem o poder de mostrá-lo.
Espero que esse conteúdo tenha te ajudado de alguma maneira, muito obrigado pela atenção e até o próximo JobCast.