Categoria: Marketing Digital

Networking e minhas principais referências profissionais

E lá vamos nós para o penúltimo JobCast de 2016.

Depois de produzir 38 edições deste humilde videocast, pensei: “como assim eu não falei sobre as minhas influências profissionais?”.

Seria muito injusto da minha parte, não produzir um conteúdo sobre essas pessoas. Um conteúdo não apenas como forma de indicação, mas, principalmente, como forma de agradecimento.

É claro que faltam profissionais. Se eu fosse citar todos o vídeo ficaria muito longo. Nossa querida profissão, felizmente, tem revelado com frequência bons e competentes nomes no Marketing Digital. Eu diria, sem falta modéstia, que são profissionais que não deixam nada a desejar se comparado com o mercado gringo.

Aliás, nosso mercado, por mais competitivo que seja, tem sempre esse lado construtivo e extremamente colaborativo. Nem convém usar critérios de competição quando estamos falando sobre netwoking profissional.

Colaboração é a palavra de hoje e de sempre.

Na ordem, e já que eu não consegui fazer com que o vídeo ficasse curto (como disse), vou finalizar o texto e deixar por aqui este conteúdo como forma de agradecimento ao Felipe Morais, André Telles e Gabriel Leite, Fabio Ricotta, da Agência Mestre, Martha Gabriel e Estevão Soares, da Estratégi.ca, empresa especializada em Mídias Sociais, Business Intelligence e formação de Jedis.

Eu vou ficando por aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo, e último, JobCast da primeira temporada.

Planejamento editorial de conteúdo: por onde começar?

Dentro das estratégias de um planejamento para mídias sociais, o conteúdo é uma parte importantíssima – se não a mais importante, eu diria – para  que você obtenha o retorno esperado, definido no período de atuação. No entanto,  não existe mistério. Existe estudo.

Pouca gente explora – quando explora – a definição estratégica correta de um calendário editorial na hora de distribuir a mensagem nas mídias sociais. Vamos ter em mente o nosso querido Facebook para prosseguirmos com o texto.

Dividir em tópicos e objetivos de ação, e distribuir as pautas em um calendário no excel, não necessariamente pode ser considerado um planejamento editorial de conteúdo.

Mas, calma, eu explico melhor.

Quando você distribuir as pautas de conteúdo de acordo com os objetivos estratégicos, focando apenas em períodos e datas, você tem “apenas” uma organização estrutural da demanda. É errado? Não.

Organização nunca é demais quando estamos falando de estratégia de Marketing de Conteúdo.

No entanto, e aqui aproveitando e tirando a dúvida da Camila, vou tentar pontuar de maneira resumida os primeiros passos antes de pensar na distribuição de conteúdo por si só. A dúvida está no vídeo e obrigado pela participação, Camila. 🙂

Planejamento de Conteúdo: os primeiros passos

O profissional responsável pelo planejamento editorial de conteúdo, precisa ter bem claro que antes de definir as estratégias de conteúdo para mídias sociais, é obrigatório que ele estude muito bem sobre o posicionamento de marca do cliente e qual a proposta de valor da marca que ele vai trabalhar, e como transferir isso para os objetivos de negócios esperados.

Um exemplo simples: você imagina um comercial da Heineken usando mulheres de biquíni, praia, sol e futebol? Provavelmente, não. Preconceito? Também não. O posicionamento de marca e proposta de valor da Heineken estão descontextualizadas com o ambiente, contexto e narrativa que eu exemplifiquei. Funciona da mesma maneira quando você produz conteúdo de qualquer maneira e ignora as três palavras de ordem: contexto, ambiente e narrativa.

Contexto, ambiente e narrativa: as três palavras de ordem de um plano de ação de conteúdo

Seu cliente até pode ser um cliente que não tem um posicionamento bem definido. Mas, o ambiente e a narrativa precisam ser claras e condizentes com os objetivos.

E agora vou citar uma frase que o Estevão disse em um hangout feito agora pouco que pode resumir as linhas acima: “Quem quer só vender, acaba não vendendo”.

Em outras palavras:  toda marca precisa estar presente e ser presente no cotidiano do consumidor, respeitando o ambiente e o contexto social ao qual está inserida. Se você só quer vender, sua marca se torna aquele cara chato que só fala de um assunto e ninguém mais aguenta ficar perto.

Seu planejamento de conteúdo precisa ser visto como uma tradução simplificada dos objetivos de comunicação do seu cliente para o ambiente digital.

É muito comum alguns profissionais, principalmente os que estão iniciando na profissão, se renderem às facilidades da rede e começarem a enxergar os sites de redes sociais de maneira “blocada”. Enxergar como uma ferramenta para um fim, e não como ambiente.

Toda rede social é um ambiente habitado por pessoas e é movida a comportamento humano.

Por emoções.

Ignorar o meio de atuação e pensar que é só publicar e patrocinar o conteúdo para ampliar uma determinada  mensagem, não é a melhor maneira de atuar com conteúdo para mídias sociais.  Na verdade, não é a maneira correta de se pensar.

Quando você planeja a linha editorial de conteúdo, e entende que muitos outros passos precisam ser dados antes de partir para o operacional, você consegue transmitir a mensagem de maneira mais madura e, com certeza, mais eficaz, dentro do contexto do seu cliente.

Planejamento editorial de conteúdo não pode ser engessado

Por fim, e completando os argumentos ditos no vídeo e nos parágrafos acima, vou deixar aqui uma dica simples e que também muitos ainda ignoram: o fato de pensar que está livre do plano editorial depois de feito e aplicado na ferramenta que mais lhe agrada.

A grande vantagem de antecipar um planejamento editorial de conteúdo e que você, além de organizado, vai ter total controle de ação sobre novas tomadas de decisões no meio do caminho.

Se você não planeja, qualquer movimento é válido, pois não sabe o que seria o ideal para os próximos períodos. Por isso, jovens padawans, planejem, organizem apliquem e se precisar, mudem TUDO.

Se você chegou até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo!

Relatório para Mídias Sociais não é só a entrega final | JobCast 35

Sempre que pensamos em relatórios para mídias sociais, nos vem em mente que você só precisará dar a devida atenção para essa tarefa quando estiver chegando o final do mês. Ou no final do projeto. No entanto, a ideia com mais este JobCast sobre relatórios é mudar um pouco essa visão com alguns insights sobre  o “reportar resultados”.

Obviamente que para calcular o seu valor e precificar a sua hora trabalho dentro de um projeto de Mídias Sociais, o mais pertinente é você considerar apenas as horas técnicas dedicadas para o desenvolvimento da entrega do relatório. Ou seja, neste caso não é errado você “isolar” a demanda e considerá-la como parte final.

Mas, e se você considerar que cada dia na gestão pode ser uma oportunidade para valorizar a sua entrega final?

Bom, é mais ou menos disso que vamos tratar por aqui;  nossa mentalidade como gestor de conteúdo para mídias sociais, responsáveis por reportar o resultado de um trabalho realizado em um período planejado, com um objetivo claro e visualizando a atuação como algo mais amplo dentro do nosso campo de atuação.

Relatórios de Mídias Sociais como parte final do projeto

Durante muito tempo eu encarei os relatórios de mídias sociais como parte final do projeto. Como uma entrega de dados fria e sem contexto com a história que a marca pretende contar durante a atuação.

Calculava as horas que gastaria para elaborar o relatório e só me preocupava com a execução no final do mês. É errado? Em partes. Esse comportamento me fazia perder boas oportunidades de enriquecer a minha entrega de resultados.

Tratar o relatório como algo separado me fazia perder ótimas oportunidades de “lapidar‘ ainda mais a linguagem final do contexto estabelecido no que eu preparava para apresentar para o cliente. Em poucos palavras: funcionava como uma espécie de trava insight para as análises.

Eu simplesmente ia em busca de número para provar retorno e esquecia da proposta de valor. para entregar resultados em mídias sociais é preciso entender perfeitamente a proposta de valor da marca e os porquês do investimento que está sendo aplicado.

Relatórios de mídias sociais como complemento estratégico

Bom, mas assim como tudo que envolve estratégia de comunicação digital: não existe receita de bolo. Cada profissional precisa entender muito bem o seu ritmo.

Cada profissional precisa estudar a melhor maneira de se conseguir visualizar dentro do projeto, uma forma de compreensão simples e objetiva da entrega de resultados, para depois pensar em como – e se será possível – organizar essas informações sem esperar o final do mês, usando a coleta de dados “avulsas” como complemento estratégico dentro da história que você for contar para a pessoa que receberá o relatório.

No vídeo eu cito alguns outros exemplos sobre o tema. Espero que de alguma maneira este conteúdo possa contribuir e despertar insights sobre essa tarefa, tão odiada e, ao mesmo tempo, tão valiosa dentro do escopo do seu projeto; os relatórios para mídias sociais. O JobCast 35 vai ficando por aqui.

Muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.

Marketing Digital para iniciantes: uma dica pro resto da carreira!

E lá vamos nós para mais uma dica de Marketing Digital para iniciantes.

Talvez essa seja a dica mais valiosa que eu vá te passar dentre todas as que já abordei por aqui e que ainda abordarei em edições futuras. A mais simples de se aplicar e que você, caso entenda a importância dela, poderá usar para resto da sua vida. Uma dica que você pode aplicar em qualquer área.

Que dica é essa? Leia muito (oohhhh). Ou, pelo menos, tente estabelecer uma rotina diária, semanal ou, no pior das hipóteses mensal.  

Acredite; se você conseguir reservar 30 minutinhos do seu dia à leitura destinada a ler autores sobre comunicação e Marketing Digital, os efeitos serão extremamente positivos.

Você só tem a crescer. Pessoalmente e profissionalmente. Não é mágica, é prática e exige disciplina. É hábito.  

No vídeo, indico dois autores que gosto muito, mas, como ainda pretendo dedicar um conteúdo só sobre alguns autores e profissionais que acompanho, as indicações ficam para um próximo vídeo. Assine o nosso canal no YouTube para acompanhar. 😉

Sou iniciante no Marketing Digital, o que devo ler?

Eu costumo dizer que não existe a pessoa que não gosta de ler. Existe a pessoa que ainda não encontrou a história ou tema certo. Mas, como o nosso objetivo aqui é falar sobre Marketing Digital para iniciantes, vamos deixar a ficção de lado.

Se você é iniciante no Marketing Digital, ou é de outra área e tem interesse em começar a atuar e entrar para esse universo, eu recomendo que você não se prenda a estudar as plataformas. Estude-as, sim, mas na minha opinião, o ideal é que você busque por leituras mais amplas e conceitos menos engessados ou rotulados sobre comunicação.

A melhor maneira de entender sobre estratégias de comunicação para o ambiente digital, principalmente se você for iniciante, é buscar por leituras que ampliem o seu conhecimento sobre  a influência da comunicação na sociedade. Eu entendo que exista um certo fascínio e um imediatismo, exercido pelo profissional de Marketing Digital que está iniciando a sua carreira, em entender sobre métricas e estratégias avançadas.

No entanto, para entender sobre  métricas a primeira regra é entender que elas são dados disponíveis entregues por meio de ações vindas do comportamento do consumidor. Envolve emoção.

Importante: não é uma regra, é uma dica. Percebo que atualmente os novos profissionais que estão entrando no mercado acabam focando demais nos termos técnicos e no operacional. E isso pode ser um erro.

Mas… e os Blogs sobre Marketing Digital?

São, sem sombra de dúvidas, excelentes fontes de conteúdo complementar. No entanto, ficar refém apenas de blogs pode não ser, na minha opinião, o recomendado.

A maioria dos blogs que produzem conteúdo sobre Marketing Digital, são excelentes fontes complementares. 

Raramente você vai encontrar em um blog uma proposta de conteúdo com uma didática e organização que cumpra o papel de ensinar um iniciante. E outra, mesmo reconhecendo que hoje temos muita gente boa produzindo conteúdo de altíssima qualidade, nem sempre podemos realmente confiar em tudo que lemos na internet.

Resumindo: livros ainda são as melhores formas de nos aprofundarmos e aprimorarmos o nosso capital intelectual. Desconectar-se às vezes também pode ser um bom exercício para entender o mundo fora do digital. E nesse ponto, nada melhor que a companhia de um livro.;)

Bom, espero que você tenha gostado de mais esta dica e, como sempre, se você chegou até aqui ou assistiu o vídeo, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.




Marketing Digital para iniciantes: distribua seus estudos


E lá vamos nós para mais um JobCast dedicado a dicas de Marketing Digital para iniciantes.

Como prometido no primeiro vídeo da série de dicas de Marketing Digital para iniciantes, hoje eu vou falar um pouco sobre um dos erros mais comuns entre os profissionais que estão começando a atuar no Mercado Digital: resumir todas as estratégias de Marketing, Digital em mídias sociais.

Resumir todas as possibilidades estratégicas no ambiente online, em gestão de conteúdo e mídia no Facebook. Que o seu cliente, provavelmente, terá que marcar presença no Facebook, é quase que uma regra.

Se a sua marca pretende usar as redes sociais como ferramenta para ampliar o relacionamento entre marca x consumidor, ele precisa estar ali. Na minha humilde opinião, isso é praticamente incontestável.

Muitas vezes eu posso até dizer que o empresário demande certa culpa, ao procurar o profissional, muito focado apenas em atuar com mídias sociais.

Sendo mais realista, focado em estar no Facebook. É errado? Não.  Às vezes, ele realmente entende a importância de fomentar e ter uma presença estratégica nas redes sociais, outras vezes, apenas por que a concorrência está lá. Isso é normal.

Você entende e Marketing Digital, não do negócio do seu cliente

Que fique claro: o empresário não precisar entender de estratégia de Marketing Digital e Mídias Sociais. Se não, qual motivo ele  teria de procurar um profissional capacitado para ajudá-lo com o negócio dele no ambiente online?

No entanto, outro adendo importante que gostaria de fazer: você não entende mais do negócio do seu cliente do que ele mesmo. Saiba escutar e absorver o problema, para, ai sim, oferecer uma solução viável e dentro do possível – e atingível, digamos assim – para ambas as partes.

Se de fato a necessidade for apenas a gestão estratégia de conteúdo, ótimo, Mãos à obra. Caso contrário, tente entender sobre o negócio e ver se seria possível definir outras ferramentas de marketing que trariam resultado para o nicho em questão.

Concentrar todas as suas forças no Facebook, e esquecer das inúmeras possibilidades em que o Marketing Digital nos oferece, pode não ser uma boa ideia.

Estude os movimentos do Mercado Digital

Se por fim, você realmente identificar que o seu cliente, ou os seus clientes, tem a demanda maior em atuar no Facebook, excelente, eu não estou aqui dizendo que você precisar deixar de estudar a plataforma Facebook.

O recado é:  se você está começando agora, não concentre-se em estudar “apenas” estratégias de conteúdo pra mídias sociais em uma única rede.

Explore outras redes, outras ferramentas. Leia muito. Leia sobre o Mercado do Marketing Digital. Entenda os movimentos dos anunciantes. Busque por cases maiores e que não envolvam apenas o Digital.

Seja um profissional de Marketing Digital que entende o Marketing Digital como mercado. Tenha uma mente mais planejadora do que executadora e, acima de tudo, seja sempre transparente com os resultados. Não adiantar entender tudo sobre Marketing Digital e não ser transparente na hora da entrega do proposto.

No mais, é isso. 😉

Espero que as dicas tenham ajudado de alguma maneira.

Eu vou encerrando por aqui e, se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo JobCast.