Me sugeriram produzir algum conteúdo dando dicas de como se comportar no primeiro estágio. Ou simplesmente como se comportar como estagiário.
Mesmo que pareça um tema simples de ser abordado, não é. Não mesmo.
É um tema bastante delicado e que acaba saindo um pouco das minhas competências. Tudo bem que eu dou meus pitacos sobre comportamento no ambiente corporativo por aqui, mas seria um pouco de irresponsabilidade minha, listar dicas mais “avançadas” sobre o assunto.
No entanto, resolvi assim mesmo, devido a relevância do assunto, expor um pouco da minha opinião, baseado na minha experiência.
Eu sempre tive pra mim que passar por muitas empresas em um curto espaço de tempo, não é necessariamente é a melhor forma de se acumular experiência no cargo proposto.
Na minha opinião, estagiar em várias empresas e ficar pouco tempo nelas, com a ânsia de acumular um novo tópico no seu Linkedin, é a melhor maneira de não usufruir do melhor que o estágio tem para nos proporcionar; a sua realmaturidade eevolução como profissional em determinada área.
Pouco tempo em muitos estágios só vai fazer que você tenha acesso a muitas formas de se trabalhar e o aprendizado fica picado. Não sai do modo easy pro hard. É tipo criar vários personagens em um jogo de RPG; você vai ter vários personagens com pouco level e experiências medianas. Sempre vai precisar procurar algum expert quando for preciso resolver alguma questão avançada. Claro, como eu disse no vídeo, esta é uma visão extremamente particular.
Dos poucos estágios que eu fiz, um deles foi o responsável por me lapidar como profissional e me colocar de fato no mercado local. Passei pouco mais de 3 anos, fui contratado e até hoje tenho o maior carinho pela turma da agência. E o único comportamento em comum de todos os estágios foi apenas um: eu nunca me comportei como estagiário.
Assista o vídeo, você vai entender melhor sobre o meu ponto de visto e porque eu eu disse que você não deve ser estagiário. Ah, e claro, compartilhe o seu ponto de vista, ele pode ser útil para complementar o meu.! 😉
Vou começar o texto, alertando-os de que não, eu não tenho absolutamente nada contra o Inbound Marketing. Não tenho motivos para isso e no vídeo eu explico melhor os “porquês” resolvi falar da Inboundização. A ideia aqui é alertar o pessoal que produz conteúdo a equilibrar essência e técnica sem perder o foco no objetivo estratégico da proposta planejada.
Inbound Marketing não é só sobre converter
No JobCast 30, vamos abordar um pouco mais sobre Produção de Conteúdo para internet e a importante relação entre o contexto emocional do conteúdo e o Posicionamento Estratégico que a marca – ou pessoa – pretende transmitir através dos argumentos apresentados no conteúdo, seja qual for o meio escolhido para distribuir a mensagem.
O Inbound Marketing é uma prática extremamente eficaz, não tenho dúvidas disso. No entanto, venho percebendo que a prática vem sido aplicada de maneira isolada e apenas com o foco na conversão. Quando não é aplicada de maneira antiética. Mas vamos pular essa parte…
A conversão é importante? É claro! Muito! Eu diria que em muitos casos é a conversão que vai determinar o sucesso real das suas estratégias. O famoso ROI. Ou pelo menos é um KPI importantíssimo – se não o mais importante – a ser avaliado. Tudo vai depender do objetivo planejado.
O bom conteúdo é feito e pessoa pra pessoa
Mas nem tudo gira em torno de conversão quando estamos falando sobre estratégias de Produção de Conteúdo. A emoção importa tanto quanto a conversão.
Cada etapa tem o seu peso e suas características dentro de um planejamento, mas uma delas, e que não pode NUNCA ser ignorada, é o seu posicionamento estratégico.
Mesmo que você esteja trabalhando uma estratégia de comunicação que tenha o foco no conteúdo com a finalidade de gerar leads, por exemplo, usando e abusando de todas as etapas do Inbound Marketing, é importante que você tenha em mente que o bom conteúdo precisa gerar valor. O bom conteúdo é feito de pessoa para pessoa.
Quando você simplesmente ignora o fato de que o seu conteúdo precisa gerar Valor e CONTRIBUIR com o Ambiente Digital e audiência desejada, você está apenas executando uma operação.
Para ser bem sincero, tenho observado alguns trabalhos de conteúdo, feito por pessoas que são são exatamente envolvidos com Marketing de Conteúdo, muito melhores que alguns que se dizem profissionais de conteúdo.
A diferença?
Uma mente desinboundizada. O carinho e o tesão pelo tema
Nada contra o Inbound Marketing, mas precisamos ter cuidado com a aplicação demasiadamente forçada e sem objetivo claro. Ignore as pessoas e o efeito pode ser contrário.
Vamos usar e abusar do Inbound Marketing, mas vamos fazer isso sempre pensando em como podemos contribuir com o nosso querido meio digital.
Espero que você tenha do conteúdo. Obrigado pela atenção e até o próximo conteúdo.
E lá vamos nós para mais uma dica de Marketing Digital para iniciantes.
Talvez essa seja a dica mais valiosa que eu vá te passar dentre todas as que já abordei por aqui e que ainda abordarei em edições futuras. A mais simples de se aplicar e que você, caso entenda a importância dela, poderá usar para resto da sua vida. Uma dica que você pode aplicar em qualquer área.
Que dica é essa? Leia muito (oohhhh). Ou, pelo menos, tente estabelecer uma rotina diária, semanal ou, no pior das hipóteses mensal.
Acredite; se você conseguir reservar 30 minutinhos do seu dia à leitura destinada a ler autores sobre comunicação e Marketing Digital, os efeitos serão extremamente positivos.
Você só tem a crescer. Pessoalmente e profissionalmente. Não é mágica, é prática e exige disciplina. É hábito.
No vídeo,indico dois autores que gosto muito, mas, como ainda pretendo dedicar um conteúdo só sobre alguns autores e profissionais que acompanho, as indicações ficam para um próximo vídeo.Assine o nosso canal no YouTube para acompanhar. 😉
Sou iniciante no Marketing Digital, o que devo ler?
Eu costumo dizer que não existe a pessoa que não gosta de ler. Existe a pessoa que ainda não encontrou a história ou tema certo. Mas, como o nosso objetivo aqui é falar sobre Marketing Digital para iniciantes, vamos deixar a ficção de lado.
Se você é iniciante no Marketing Digital, ou é de outra área e tem interesse em começar a atuar e entrar para esse universo, eu recomendo que você não se prenda a estudar as plataformas. Estude-as, sim, mas na minha opinião, o ideal é que você busque por leituras mais amplas e conceitos menos engessados ou rotulados sobre comunicação.
A melhor maneira de entender sobre estratégias de comunicação para o ambiente digital, principalmente se você for iniciante, é buscar por leituras que ampliem o seu conhecimento sobre a influência da comunicação na sociedade. Eu entendo que exista um certo fascínio e um imediatismo, exercido pelo profissional de Marketing Digital que está iniciando a sua carreira, em entender sobre métricas e estratégias avançadas.
No entanto, para entender sobre métricas a primeira regra é entender que elas são dados disponíveis entregues por meio de ações vindas do comportamento do consumidor. Envolve emoção.
Importante: não é uma regra, é uma dica. Percebo que atualmente os novos profissionais que estão entrando no mercado acabam focando demais nos termos técnicos e no operacional. E isso pode ser um erro.
Mas… e os Blogs sobre Marketing Digital?
São, sem sombra de dúvidas, excelentes fontes de conteúdo complementar. No entanto, ficar refém apenas de blogs pode não ser, na minha opinião, o recomendado.
A maioria dos blogs que produzem conteúdo sobre Marketing Digital, são excelentes fontes complementares.
Raramente você vai encontrar em um blog uma proposta de conteúdo com uma didática e organização que cumpra o papel de ensinar um iniciante. E outra, mesmo reconhecendo que hoje temos muita gente boa produzindo conteúdo de altíssima qualidade, nem sempre podemos realmente confiar em tudo que lemos na internet.
Resumindo: livros ainda são as melhores formas de nos aprofundarmos e aprimorarmos o nosso capital intelectual. Desconectar-se às vezes também pode ser um bom exercício para entender o mundo fora do digital. E nesse ponto, nada melhor que a companhia de um livro.;)
Bom, espero que você tenha gostado de mais esta dica e, como sempre, se você chegou até aqui ou assistiu o vídeo, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.
WhatsApp como ferramenta de atendimento: os riscos da confusão relação profissional x pessoal
Você usa o WhatsApp para fazer atendimento ao cliente? Então, acho que esse conteúdo pode te interessar.
Fiz uma enquete no grupo Profissionais da Social Media, no Facebook, e recolhi algumas opiniões sobre atendimento ao cliente usando WhatsApp, de profissionais de Comunicação Digital que podem ser úteis para você (e o seu cliente).
Segue a enquete.
Vale levar em consideração que este conteúdo foi produzido com foco no relacionamento agência/profissional x cliente contratante de serviços que envolvam comunicação e marketing. Mesmo mantendo o foco na minha realidade e nicho profissional, também arrisco a dizer que independente da sua profissão, é possível que o WhatsApp seja uma de suas ferramentas aliadas para atendimento ao cliente .
De fato uma ferramenta e tanto que se for usada com bom senso e moderação, pode agilizar algumas etapas e processos no seu dia a dia.
Sempre que digo que sou, parcialmente, contra o uso do WhatsApp para atender o cliente, recebo alguns olhares do tipo “como assim, um profissional de comunicação digital é contra usar o WhatsApp para atender o cliente?”
Vamos com calma Jovens padawan´s, vamos com calma… Não é bem isso que eu quero passar aqui.
Atender o cliente pelo Whatsapp também pode ser a maneira mais rápida de perdê-lo.
A evolução da tecnologia da informação vem nos proporcionando inúmeras possibilidades para que consigamos nos comunicar de maneira mais organizada, com mais agilidade e de forma mais inteligência.
Não vamos confundir as coisas; saber separar a sua vida profissional da pessoal é saudável para ambas as partes.
Não estou dizendo que você deve ignorar o relacionamento com o seu cliente via WhatsApp. No entanto, não estabelecer condições e não ser transparente com ele, pode confundir e colocar em risco o seu relacionamento.
Os riscos da confusão relação profissional x pessoal
Se nós, simplesmente ignoramos o fato de que cada ferramenta é criada com um propósito e com um objetivo, é muito provável que o efeito seja contrário, caso você não estabeleça “regras” qie sigam esses propósitos. Vide desespero das pessoas quando o nosso amigo WhatsApp é bloqueado.
O WhatsApp é uma ferramenta extremamente pessoal. A partir do momento que você entende isso, precisa arcar com os riscos em atender um cliente usando ela como ponto principal de conexão com o seu cliente. Quais são os riscos? A confusão e desgaste da relação entre pessoa x profissional.
Algumas dicas para usar o WhatsApp para atender o cliente
Se você quer usar o WhatsApp para atender o seu cliente, vou deixar aqui algumas dicas que, na minha opinião, podem ajudar.
WhatsApp como ferramenta complementar
Antes de disponibilizar o contato, estabeleça as condições e horários que você usa ele para resolver questões profissionais. Isso vale para ambas as partes.
Use-o como uma ferramenta que vai complementar o atendimento, não como ferramenta principal.
O WhatsApp não comporta uma estrutura de organização adequada para questões de demandas mais complexas. Neste ponto, nada vai substituir o bom e velhor e-mail. Pelo menos até hoje, não.
Adote uma ferramenta de gestão de projetos
Se você for uma pessoa que realmente se importa em manter um nível de organização mais avançado e profissional, eu recomendo uma prática ainda mais certeira; contrate uma ferramenta de gestão de projetos e disponibilize uma área para que o seu cliente possa interagir com as demandas relacionadas ao projetos dele.
Se for necessário, faça um treinamento com ele para ensiná-lo a usar a ferramenta.
É o ideal, você organiza todo o andamento do projeto e a informação não se perde. Isso sem contar que as ferramentas disponíveis no mercado, quase todas elas, tem integração com outras ferramentas de produtividade que vão te ajudar. Em breve falarei mais sobre algumas ferramentas que já usei e que uso hoje em dia.
OK, entendo que no caso da contratação de uma ferramenta para controle de projetos, precisamos analisar cada caso, separadamente. Pois isso vai demandar disciplina e organização dos dois lados. Este seria um mundo ideal, mas…
Prossigamos.
Separe os contatos profissionais dos pessoais
Uma sugestão bem interessante e simples de ser implementada é você ter dois aparelhos.
Particularmente, eu recomendo e pretendo adotar essa opção. Depois que o WhatsApp foi liberado para desktop, acho que seria uma forma de mantê-lo ativo enquanto estou trabalhando. OK, mas isso não elimina o fato de você precisar estabelecer condições.
Para finalizar, vou deixar abaixo as sugestões e opiniões dos profissionais que me ajudaram na enquete no grupo Profissionais da Social Media, citado no vídeo.
Por fim, se o cliente não entender que ser um profissional organizado é bom para os dois lados, talvez esse cliente não seja um cliente para você. Talvez ele precise de um profissional desorganizado e que atenda ele a qualquer hora. O que não condiz com o que eu acredito que seja o certo.
As opiniões…
Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo!
Planejamento de Conteúdo para Facebook, com certeza, será um tema que ainda conversaremos em muitas outras edições do JobCast. Não apenas por ser algo que gosto e que faz parte do meu dia a dia, mas, por entender que quanto mais o tema for abordado de maneira séria – não chata – no mercado, mais o mercado, e os novos profissionais de conteúdo, têm a ganhar.
Planejamento de Conteúdo faz parte da minha trajetória profissional há alguns anos. Direta ou indiretamente, sempre fui uma pessoa envolvida e muito presente nas redes sociais, principalmente com produção de conteúdo pra blogs. No entanto, se você me perguntar se eu me sinto um profissional completo, eu diria pra você, sem sombra de dúvidas, que não.
Se você trabalha com comunicação, você nunca será um profissional completo. Lidamos com pessoas e as pessoas mudam. E isso já é motivo suficiente basta para entendermos que na nossa profissão, nada será definitivo.
O Planejamento de Conteúdo Visual é uma etapa dependente
Trabalhar com planejamento e produção de conteúdo, independente do meio em que ele será inserido, é uma função, hoje em dia, extremamente estratégica.
É preciso saber equilibrar a criatividade da sua narrativa com o contexto proposto pelo posicionamento de marca e argumentos oferecidos no seu conteúdo, sem esquecer do objetivo final.
É importante ressaltar aqui que texto, vídeo, imagem e áudio não são conteúdos, são apenas os formatos de mídia disponíveis para que você consiga distribuir a sua mensagem no ambiente digital. Assunto que vou guardar para um outro(s) JobCast(s).
Visto toda essa liberdade e formatos disponíveis, algumas vezes vejo empresas ou profissionais perdidos e não sabendo diferenciar os meios dos formatos. Ou não respeitando as características básicas e propósitos estabelecidos pela rede. E, pensando nisso, hoje vamos manter o nosso foco apenas no Planejamento de Conteúdo para Facebook, e em uma metodologia simplificada de como pensar o planejamento de conteúdo e maneira visual, depois de ter feito todo o planejamento estratégico necessário para que a inserção da mensagem proposta seja condizente com a plataforma, no nosso caso hoje, o Facebook.
A ideia é que depois eu faça uma série analisando outras plataformas e suas características, além de uma série só pra falar sobre Planejamento de Conteúdo para mídias sociais.
Planejamento Estratégico de Comunicação Digital; invista nele antes
O ponto mais importante citado no vídeo é exatamente esse: conseguir simplificar a sua linha e planejamento, tomando como princípio o raciocínio visual dos blocos, divididos em períodos. Cada um com um critério a ser respeitado de acordo os objetivos definidos no Planejamento.
É de extrema importância termos em mente que a ideia de aplicar um modelo de raciocínio visual, depende de um trabalho de pesquisa e planejamento mais detalhado. Esse modelo NÃO SUBSTITUI o planejamento de comunicação digital estratégico primário.
Iniciar uma linha de raciocínio visual, sem estudar e sem planejar os objetivos da comunicação junto ao cliente ou equipe e marketing, não só vai te atrapalhar com os resultados, como vai confundir todas as partes envolvidas no processo.
No vídeo acima, eu exemplifico melhor sobre o planejamento de conteúdo para Facebook, pensando em blocos. Espero que as dicas tenham te ajudado de alguma maneira, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo. Ah, e claro, fique a vontade para sugerir novas pautas de conteúdo.
No JobCast 26, vamos conversar um pouco sobre um erro bastante comum entre profissionais de Marketing Digital: a falta de objetivo e preocupação com o alinhamento de entrega e expectativas entre empresa x profissional de Marketing Digital.
É muito comum, principalmente com quem está iniciando a sua carreira no mercado digital, querer impressionar o cliente em um primeiro contato, oferecendo inúmeras soluções estratégicas, esquecendo do principal: perguntar para o cliente qual o objetivo dele, e por que ele está interessado em começar atuar com Marketing Digital.
Ou, em alguns casos mais graves, em arrumar a bagunça que o cliente mesmo começou a fazer no ambiente digital da própria marca e não conseguiu mensurar os resultados.
Listei alguns pontos básicos, mas extremamente importantes, sobre como, na minha opinião, você pode evitar que alguns erros aconteçam no decorrer da negociação ou apresentação de resultados quando sua experiência com Marketing Digital for reconhecida e solicitada.
Saiba escutar antes de falar sobre Marketing Digital
Você é profissional de Marketing Digital. É você entende de Marketing Digital, certo?
Certo.
Se você entende isso, conclui-se que, salvo raras exceções, quem entende do negócio do seu cliente é ele, não você. Você não se irrita quando o cliente pensa que entende sobre Marketing Digital? O sentimento, provavelmente, é recíproco.
Mesmo que você tenha feita uma pesquisa sobre o nicho de mercado do cliente/prospect (o que é recomendado), você precisa ter claro na sua mente, que você não entende melhor do que ele do negócio dele.
Repito: você entende de Marketing Digital e está ali para solucionar ou sanar alguma necessidade através da sua expertise.
Resumindo: saiba escutar o que o seu cliente tem para falar. Absorva a demanda. Você é o estrategista. O seu cliente, o soldado. Você define as estratégias, mas quem vai pro campo de batalha é o seu cliente.
Contenha o palestrante de Marketing Digital que há em você
Não é palestra; é negociação.
Depois que você escutou e entendeu o que o seu cliente espera do investimento ao contratar um profissional – ou uma agência – de Marketing Digital, é hora de você entrar em ação. No entanto, muito cuidado, essa é a hora em que muitos profissionais tendem a errar. Eu, inclusive, errei muito nesse ponto.
Prossigamos…
Se você já escutou e absorveu algumas das necessidades do cliente, tente ser o mais objetivo e sucinto nas suas ideias e na proposta de soluções que você vai oferecer para ele. Marketing Digital é coisa séria e deve ser tratado e entendido com responsabilidade entre ambas as partes.
Se você cismar em palestrar sobre tudo que sabe sobre Marketing Digital, eu temo dizer que o máximo que vai acontecer é você inflar as expectativas de ambas as partes e, o risco de frustração será muito maior.
Alinhe bem quais são metas do seu cliente. Não seja o surfista amador que eu disse no post sobre a importância no entendimento sobre métricas, metas e KPIs no Marketing Digital.
Como diria Michael Porter:
“A Melhor estratégia começa com a definição correta do objetivo”.
Alinhamento de expectativas x resultados
E, por fim, visto que você entendeu a importância dos pontos abordados alguns parágrafos acima – e no vídeo – , e compreendeu que a conexão que precisa existir em uma reunião de negócios entre cliente x profissional, precisa ser objetiva, ter início, meio e fim, é hora do grand finale.
O grand finale, que talvez seja a parte mais simples, no entanto, mais importante em um processo de negociação, é o alinhamento de expectativas sobre o ROI (Return On Investment) que o seu cliente/prospect vai ter ao te contratar como profissional de Marketing Digital.
Esse alinhamento precisa ser ficar claro em ambas as partes para que não haja frustrações. Resumindo: você precisa entregar o que foi acordado. Nem mais, nem menos. Simples assim.
Bom, eu vou ficando por aqui.
Espero que este conteúdo tenha te ajudado de alguma maneira sobre como agir nas próximas reuniões. 😉
A partir de hoje, e inspirado pelo bate papo do Estevão Soares com o Gabriel Leite, vamos falar mais vezes sobre alguns erros comuns que acontecem no Marketing Digital.
Erro que cometi. Erros que vejo acontecer. Enfim, vamos falar sobre erros para ajudar o mercado a evitá-los. Se você assistiu, ou leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção.
Se você trabalha com Marketing Digital, ou envolvido e participa de alguma maneira com a comunidade de profissionais que atuam com comunicação digital, com certeza já deve ter se deparado com algumas das abordagens citadas no vídeo.
O Marketing Digital deve ser levado a sério
Não é a minha ideia, de maneira alguma, diminuir ou falar mal do trabalho alheio. A ideia, ao abordar este tema, é alertá-los com relação a algumas – muitas – ofertas de capacitação meio duvidosas que tem aparecido com frequência no mercado digital, cujo o único objetivo é vender um produto, muitas vezes, prometendo soluções imediatas para “vender mais” e “alavancar” o seu negócio. Ou, na pior das hipóteses, começar um negócio do “absoluto zero” e conseguir prosperar, usando as estratégias oferecidas 100% grátis, 100% online e recheados de bônus especiais e presentes. Cuidado. Não conheço o produto final dessa turma, mas as estratégias formatadas para o convencimento, sim. E são manjadas.
Trabalhar cm Marketing Digital exige disciplina e estudo. MUITO Estudo
Não existe fórmula mágica quando estamos falando de Comunicação e Marketing Digital. O que existe é estudo. Muito estudo. Testes, erros, acertos, novos erros, novos acertos. Mais estudo e por aí vai…
Por mais que lidemos com números, e eles são muito importantes, é claro, a partir do momento em que lidamos com pessoas, a ciência deixa de ser exata e passa a ser uma ciência que precisa de olhar clínico sobre um dos principais, se não principal fator que move o mercado, seja ela no ambiente online ou não: o comportamento.
Não estou aqui dizendo para você não investir em capacitações online. Muito pelo contrário, se eu tenho uma dica para deixar aqui é: invista em capacitações online. Tem muita gente séria produzindo conteúdo bom e relevante sobre Marketing Digital. Alguns gratuitos, outros pagos. A mensagem que gostaria de deixar aqui é para que vocês sejam criteriosos e não caiam nas falácias de ofertas imediatistas e oportunistas que visam apenas o lucro do “empreendedor digital” que está vendendo.
O Marketing Digital além das ferramentas
O Marketing Digital evoluiu. Essa turma que usa e abusa de estratégias forçadas pra ganhar dinheiro fácil tem os dias contatos. Empresa séria muitas vezes sabe reconhecer o profissional que realmente tá no campo de batalha. Sabe que não dá mais pra fazer de Marketing Digital de maneira tão simplista e sem planejamento.
Não existe receita de bolo no Marketing Digital
O Mercado Digital não é uma junção e ingredientes que você coloca numa forma de bolo, espera e colhe o resultado. Não mais.
Acho que já disse isso por aqui algumas vezes, mas automação sem estratégia e planejamento não funciona. Um exercício bastante simples e que você mesmo pode fazer agora mesmo, é observar a quantidade de gente vendendo cursos de Marketing Digital e Mídias Sociais que prometem, e garantem pra você, que você vai vender mais por determinada rede social. Já vi gente falando que conhecer a persona do negócio é estratégia certeira pra vender mais, COM CERTEZA. Vamos com calma, jovens padawans, o caminho até se tornar um Jedi é longo, estratégico e exige muito estudo e disciplina. Eu arriscaria dizer que disciplina é o primeiro passo.
As “certezas” oferecidas em alguns cursos de Marketing Digital
Já abordei a importância da definição das personas dentro das estratégias de Marketing de Conteúdo, mas a relação entre persona e a venda é apenas um dos ativos responsáveis, dentro do contexto geral e posicionamento da marca, que podem, ou não, servirem para serem aplicadas em estratégias com foco em conversão direta. No entanto, para dar essa certeza, o profissional responsável precisa precisa de bem mais do que entender sobre personas ou estratégias separadas.
Resumindo, muito se fala em vender mais, alavancar negócios e pouco se fala mercado, comportamento de consumo, análise, planejamento. Falta transparência nesse meio e não é de hoje. Atuar com Marketing Digital exige maturidade e transparência.
Para finalizar, gostaria de ressaltar, novamente, que a ideia aqui não é dizer que vocês não devem investir em capacitações disponíveis online. A minha ideia com esse conteúdo é plantar uma sementinha da curiosidade para que vocês sempre sejam criteriosos ao investirem em cursos online, pois gente que se acha esperta nesse mercado digital “sem portêra” é o que mais tempo por aí.
Seu tempo e seu dinheiro não caem do céu e o mercado só terá a ganhar com profissionais que investem com responsabilidade na profissão.
Eu vou ficando por aqui.
Espero que as dicas tenham ajudado e até o próximo conteúdo. 😉
Marketing de Conteúdo: sabia que o seu blog pode ser visto como uma árvore?
É importante que você, seja profissional de Marketing Digital, ou não, tenha em mente que o Marketing de Conteúdo pode ser uma das estrategias mais eficazes para a construção de uma imagem sólida e respeitada no seu mercado de atuação. Pensando nisso, resolvi abordar o Marketing de Conteúdo de uma maneira diferente, fazendo uma analogia entre os blogs e as árvores. O que os dois tem em comum, e como os pilares explorados neste post podem te ajudar a atuar com conteúdo e maneira mais profissional.
Se você tem blog, ou tem vontade de ter, talvez a analogia abordada no JobCast de hoje possa te ajudar a compreender alguns dos pontos mais importantes na construção da estrutura e imagem do seu canal de conteúdo. A analogia é bem simples e objetiva, no entanto, pode ser de grande valor para o seu entendimento de blogs como ferramenta de construção de imagem, seja pessoal ou profissional
Marketing de Conteúdo: Por que o seu blog pode ser comparado com uma árvore?
No vídeo acima, eu explico de onde surgiu o insight para tal analogia. Não é a ideia focar em estratégias de Marketing de Conteúdo. Será uma analogia mais ampla, no entanto, que pode te ajudar na sua estratégia de criação de conteúdo para blogs. No texto, tentarei ser o mais objetivo que puder, focando diretamente nos três pilares essenciais para a construção do seu blog, e porque a árvore seria um objeto de análise interessante sobre o tema.
Os 3 pilares essenciais no Marketing de Conteúdo para criação e um blog profissional
A raiz: cuide da raiz do seu blog
A raiz. A raiz de uma árvore é o que a mantém firme. A raiz da árvore é o que vai ou não, dizer se ela crescerá forte, qual o tipo de árvore, tamanho e todos as demais características que vão construir a estrutura da árvore, segundo pilar que será analisado na analogia. Se dentro das estratégias de Marketing de Conteúdo é normal nós estudarmos as personas e a importância de se definir bem o nicho de atuação da narrativa proposta, aqui nós vamos resumir too esse contexto técnico na raiz a árvore.
A estrutura: o conteúdo é o mais importante, mas cuide da estrutura com carinho
Sem uma raiz forte, dificilmente você terá uma estrutura duradoura e bonita. Por isso, cuide muito bem da raiz, pois mesmo que ninguém consiga visualizar -e muitas vezes, valorizar todo o trabalho de Marketing de Conteúdo aplicado – o trabalho que foi feito para que a sua raiz seja forte, é ela que vai ditar o futuro da sua estrutura e o quanto ela tenderá a encantados habitantes dessa natureza chamada internet.
Os frutos: no Marketing de Conteúdo o Planejamento é a alma do desenvolvimento
O planejamento é a alma do desenvolvimento de toda a trajetória. É o planejamento que vai dizer o quão madura é a sua raiz, o quão estratégica e bonita é a sua estrutura e, principalmente; se os frutos que você vai colher serão úteis de alguma maneira para que o seu projeto seja escalável e sustentável a longo prazo. Importante: Produção de Conteúdo é algo que precisa gerar valor, não adianta ter uma excelente estratégia de Marketing de Conteúdo, se o seu conteúdo não contribui com o meio.
De nada adianta você plantar limão, se o seu objetivo, ao dedicar o seu tempo e o seus recursos, é colher maçã.
Por isso, mesmo que você tenha cuidado muito bem da raiz, tenha se dedicado a implementar a melhor e mais fascinante estrutura ao longo da sua trajetória, produzindo e construindo uma imagem na internet, no fim das contas, você precisa saber se os frutos que você está colhendo serão úteis de alguma maneira para você no futuro. Ah, vale ressaltar que esses frutos não estão, necessariamente, sempre ligados a retorno financeiro ou geração de negócios. É você quem vai definir a semente que vai plantar.
Se você planeja criar um blog profissional e plantar os frutos focados em geração de negócios, excelente. Mas, o simples fato de produzir conteúdo para a internet, com a maturidade e com a compreensão de que você planeja contribuir para um ambiente digital mais rico, já é um objetivo e tanto. Afinal de contas, um ambiente mais maduro, sustentável e responsável, quem faz somos nós.
Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção. Espero que a analogia tenha te ajudado de alguma maneira e até o próximo conteúdo! 😉