Categoria: Mídias Sociais

Facebook Marketing: entenda a parceria feita com o Serasa

O Facebook liberou, em meados de 2015, uma notícia que gerou certo desconforto nos usuários, e dúvidas em alguns profissionais que trabalham diretamente com a plataforma de anúncios: a implementação da categoria parceiros, uma unidade de segmentação feita por intermédio da parceria com o Serasa.

Como não poderia ser diferente, as pessoas começaram a questionar sobre segurança e a nossa privacidade de dados, e como isso funcionaria.  Bom, na prática e com detalhes técnicos, nem o próprio Facebook revelou. Mas vou pontuar algumas questões importantes e que precisamos saber.

O que é a categoria parceiros?

A categoria parceiros é uma segmentação que foi implementada dentro da plataforma de anúncios (Facebook ADS) que disponibiliza a possibilidade da criação de anúncios, levando em consideração dados financeiros, comportamental e residencial.

A dúvida e o desconforto que surgiram, foi: se a parceria é com o Serasa, então quer dizer que o Facebook terá acesso a pessoas negativadas, ao CPF dos usuários e dados que, até então, seriam restritos? Não. Não é bem por aí.

Sobre a categoria parceiros e a parceria com a Serasa Experian

O Serasa, no Brasil, é praticamente sinônimo de crédito. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que o Serasa foi comprado em 2007 por um grupo chamado Experian, e hoje ele não é apenas uma simples empresa de créditos.

Depois da aquisição, o Serasa responde por parte do Grupo Serasa Experian Marketing, empresa a qual o Facebook fez a parceria para possibilitar a criação da segmentação nomeada de categoria parceiros.

Um dos pontos mais importantes que devemos saber, é que a Serasa Experian tem uma unidade de negócios chamada Serasa Marketng Experian Service, e que essa unidade é separada da Unidade de Crédito. 

Resumindo, como disse o Hilário Júnior, o Facebook não terá acesso a dados de pessoas negativadas. No vídeo eu exemplifico, de forma resumida, os pontos mais importantes e como esse cruzamento de dados é possível, por exemplo, sem necessariamente eu precisar ceder o meu CPF para o Facebook, para que eles consigam realizar esse cruzamento de dados, e um pouco da minha opinião sobre a segmentação criada, a Categoria Parceiros..

Espero que o conteúdo tenha ajudado de alguma maneira, e caso você tenha mais informações que possa complementar, compartilhe! 😉

Até o próximo conteúdo! 😉

Blogs como ferramenta de Marketing Pessoal | JobCast 18

Na última quinta-feira, (28/07), ministrei um workshop, a convite do meu amigo Ralph, sobre um dos temas que talvez seja o principal responsável pela minha inserção no mercado e no mundo do empreendedorismo. Falei sobre a importância de se manter uma presença ativa na rede, usando Blogs como ferramenta de Marketing pessoal.

Alguns dos participantes foram na expectativa de que iriam participar de um workshop prático, sair dali com um blog pronto para compartilhar as ideias e compartilhar conteúdo. Outros, para aprimorar o conhecimento no assunto e aplicá-los em projetos já ativos.

Há quem já fora pra lá com fazer valer a palavra Marketing e apostou na ideia de que o workshop seria uma boa para que ele aprender como apresentar um  produto ou serviço usando Blogs como ferramenta de Marketing, com foco especialmente em geração de receita. E, obviamente, estudantes sedentos por conhecimento também fizeram parte da pequena, porém atenciosa turma.

Na narrativa acima, pode ser que você tenha visualizado uma turma repleta de alunos, daquelas que eu teria que levantar a cabeça pra poder enxergar a pessoa com dúvida, da última cadeira. No entanto, não. Foram apenas 8 alunos. Curiosos e atenciosos, que me deram a honra de compartilhar um pouco do conhecimento que eu venho estudando ao longo de alguns anos. Nesse momento, você deve estar se perguntando, caso ainda não tenha desistido do texto: pra que tanta enrolação, vamos logo pro tema, oras! Eu entrei aqui pra ler sobre Conteúdo em Blogs e Marketing Pessoal.

Pois bem, vamos ao que interessa. Se vamos falar sobre Gestão de Conteúdo em Blogs e Marketing Pessoal, eu não poderia deixar de criar uma narrativa interessante sobre a turma, já que o objetivo principal desse texto é fazer um resumo da metodologia apresentada no workshop, para os participantes e, claro, pra quem tem interesse no assunto.

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A compreensão do seu conteúdo como contribuição para seu nicho

Ao escolher o nome, “O seu currículo não ale mais nada”, a ideia central foi mostrar para os participantes que o que eles tem de mais valioso não é o que eles acumulam nas linhas entre uma ou mais folhas do tradicional currículo, mas, sim, o que, e como, eles podem aplicar isso na rede, para que sejam vistos como referência no mercado de atuação ou em futuros projetos criativos. Por isso, a lição numero um que foi aplicada, foi: o seu conhecimento vale muito mais. E a melhor forma de provar isso é transmitir esse conhecimento pra sua rede, em forma de conteúdo.

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A compreensão do seu blog como marca

Se a lição número um foi valorizar o que você sabe, e aplicar,  o caminho das pedras, agora é mais simples do que parece; você “só” vai precisar usar todos os recursos que esta ferramenta linda, chamadas blog, nos disponibiliza a favor de um posicionamento mais maduro e estratégico, buscando ser reconhecido.

Não vamos falar de ferramenta por aqui, vamos trabalhar alguns passos antes e, na minha opinião, de extrema importância quando o assunto é gestão de conteúdo para internet, usando blogs como principal ferramenta.

São passos obrigatórios? Não. Mas eu diria que são passos que vai expandir a sua mentalidade sobre o assunto e te diferenciar dos demais. Além, é claro, de trazer melhores resultados para os seus projetos de conteúdo.

O clichê é real: a internet não perdoa

Se vamos trabalhar com a ideia de uma metodologia com o objetivo de te fazer compreender o seu conteúdo, e a sua imagem pessoal, como marca , cuidado, pois a ferramenta que tem o poder de te transformar em autoridade no assunto é a mesma que pode “queimar o seu filme”. E muito mais rápido do que imaginamos.

Trate o seu canal de conteúdo com cuidado, com profissionalismo; a internet não perdoa e a maioria das pessoas, infelizmente, ainda tendem a dar maior atenção para os erros cometidos pelo próximo do que para valorizar um trabalho bem feito.

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A metodologia: Mentalidade e Contexto

O início da viagem dos alunos começou por aqui, quando comecei a explicar melhor a importância de se trabalhar esses dois pontos antes mesmo de criar o blog na prática. No entanto, é esse um dos pontos cruciais que devemos ter em mente, antes de disponibilizarmos o nosso tempo para produzir conteúdo para a internet.

Se você simplesmente começa, ignorando o processo e entendimento inicial que vai te fazer enxergar melhor qual a sua proposta de valor, você corre o risco e assumir um piloto automático diário e pode vir a desanimar.

Você precisa entender que, se a sua ideia é contribuir com conteúdo de um determinado nicho profissional para a comunidade a qual você inserido, precisa se preocupar com o contexto. Precisa entender melhor como o seu conteúdo será consumido, e por quem será consumido.

Em resumo, tenha sempre em mente que você precisa trabalhar a sua mentalidade como produtor e conteúdo, inserido em um meio social de nicho. Se você tiver isso claro na sua mente, dificilmente produzirá ao fora de contexto e a comunidade agradecerá.

O ambiente digital é um só, o que muda é o meio de acesso e as possibilidades de entrega de conteúdo para sua audiência

O termo comunidade, aplicado perfeitamente pela extinta rede social orkut, será usado várias vezes neste conteúdo, pois, se estamos falando sobre redes sociais, precisamos entender que tudo que produzimos, estará sempre inserido entre pessoas e comunidades.

Vamos expandir a mente. O ambiente digital é um só e, redes socais, desde que o mundo é mundo, são feitas de pessoas, redes sociais e conexões entre comunidades.

O ambiente digital é um só, o que muda é meio de acesso e as possibilidades de entrega do conteúdo pra estabelecer a conversa entre leitor e produtor.  Entre a sua persona ideal e o valor da mensagem.

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Defina uma persona condizente com o tom de voz da narrativa proposta  

Outro ponto explorado no workshop, e tão importante quanto aos demais, foi o tempo que precisamos dedicar na criação de personas. Pra ser mais exato, um ponto complementar.

Muito se ouve falar sobre personas, branding personas e Buyer Personas para marcas. No entanto, no  workshop, eu reforcei a importância de se investir um tempinho na  criação da persona com foco na sua narrativa, independente se você estará produzindo conteúdo para uma marca, ou se estará produzindo conteúdo para um projeto com foco no seu nicho de atuação profissional.

Ainda é comum algumas pessoas confundirem persona com público-alvo, então, de forma bastante resumida e fazendo uma analogia coma série Game of Thrones, eu apresentei no slide (imagem acima) a diferença entre ambos.

De maneira bem resumida, podemos dizer que a persona é o representante ideal do seu público-alvo. Já o público-alvo, o grupo de pessoas segmentadas por características demográficas. A grosso modo dizendo, você precisa de uma narrativa focada em envolver a persona para depois analisar os dados colhidos do seu público-alvo. Essa é umadefinição resumida, OK. O assunto é um universo à parte.

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Persona, RPG e Marketing de Conteúdo

Não existe analogia mais pertinente para explicar sobre criação e personas, do que a comparação com o jogo RPG (Role-playing game), um jogo onde você precisa usar a criatividade e interpretar o seu personagem de maneira original e contextualizada.

Uma partida de RPG é composta por alguns elementos que, se trabalhados  forma criativa e estratégica, tornam o jogo muito mais divertido.

No RPG, noós temos o mestre do jogo, que é responsável por contar a história. Por apresentar a narrativa (Tom de Voz) da aventura. Temos os jogadores, nossas personas, e temos o contexto histórico do ambiente.

É exatamente essa a ideia que eu tentei trabalhar com os participantes do workshop. Você produz um conteúdo para uma persona específica, inserido em um ambiente social de nicho e com um objetivo. Se a sua narrativa não for envolvente, ou não condizente com o seu tom de voz, é bem provável que a pessoa abandone o seu conteúdo. Assim como no jogo de RPG, que o mestre precisa empolgar os jogadores para que eles se sinam inseridos no ambiente, você, como produtor de conteúdo, também vai precisar reter a atenção do leitor através de uma narrativa.

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Objetivo e análise das principais métricas

E, como não poderia finalizar sem citar a minha frase favorita (imagem acima), ressaltei a importância de que nada adiantaria fazer todo o trabalho de mentalidade, e esquecer de definir o objetivo central da sua proposta de conteúdo. Afinal de contas, por mais que a produção de conteúdo em blogs, possa também ser um hobbie para alguns (como é o meu caso), quando você consegue visualizar e definir um objetivo claro na sua mente, e onde você quer chegar com toda a sua dedicação ao produzir um bom conteúdo, é que você entra pro jogo de verdade.

Além de ficar mais divertido, entender um pouco das principais métricas de performance do conteúdo seu blog, e de como defini-las,  também é muito importante.

Você não precisa ser nenhum expert em análise para identificar se o seu conteúdo está conseguindo estabelecer um diálogo relevante com o seu público. Mas entender o básico é essencial, pois só assim você vai conseguir compreender e interpretar melhor o que fazer, ou o que não fazer, e continuar produzindo, cada vez mais, um conteúdo certeiro, tanto para você se posicionar estrategicamente para a audiência que deseja buscar, quanto para contribuir com a comunidade, gerando valor e conhecimento na rede.

E, acredite, numa internet cada vez mais sem limites e “da zueira”, o conteúdo bem feito e planejado se destacará de forma inteligente.. A internet está aí para todos, os mais espertos sabem como usá-la a favor de coisas boas para vida, tanto profissional, quanto pessoal.

Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção. Disponibilizei a apresentação completa, aqui. 
Até o próximo post. 🙂

Facebook Marketing: 3 Mitos que ainda assombram alguns profissionais | JobCast 17

Facebook Marketing: quanto mais likes, melhor?

Muita calma nessa hora, jovem padawn. Muita calma. Não estou aqui pra dizer que você não precisa de audiência. Nem muito menos, estou aqui para dizer que a sua página, ou da empresa do seu cliente, não precisa de “curtidores”.

A ideia com este conteúdo é mostrar que, quando o assunto é Facebook Marketing, antes de se preocupar com a quantidade, você precisa se preocupar com a qualidade. Qualidade do conteúdo e da audiência.

Pode ser perigoso e prejudicial à “saúde” da sua performance na rede, sair por aí criando anúncios com foco apenas na quantidade. Com foco nos números. Não é porque a concorrência tem muitos fãs que você precisa ter. No vídeo acima eu explico um pouco melhor a importância de se trabalhar uma curva equilibrada entre audiência e engajamento. A evolução precisa ser estratégica.

Facebook Marketing: imagem é o melhor formato?

Em muitas casos, sim, mas isso vai depender do objetivo da sua comunicação no Facebook.

Há um tempo atrás, quando o Facebook ainda não oferecia tantos recursos, eu posso até dizer que sim. Mas, a minha principal ideia aqui é alertar sobre esse piloto automático que muitos profissionais que trabalham com Facebook Marketing, acabaram apertando, priorizando a mídia imagem como principal meio de comunicação no Facebook.

Precisamos parar de olhar para o Facebook como se ele fosse apenas um mural de posts, e começar a entender que exstem inúmeras possibilidades estratégicas de se mensurar resultados vindos de todos os formatos disponíveis na rede hoje em dia.

A regra aqui é: façam testes de acordo com o objetivo da sua atuação. Vamos tirar a viseira que nos impede de olhar para outros indicadores, que não sejam os comuns do Facebook (Curtidas, comentários e compartilhamentos). Mesmo entendendo que o cliente, muitas vezes, vai querer que eles explodam. O bom profissional de Facebook Marketing precisa entender o que acontece nos bastidores da plataforma para extrair resultados que sejam relevantes em conjunto com a proposta de valor do negócio em questão.

Facebook Marketing: Tio Mark quer dinheiro!

Esse é um dos mais, se não o mais, antigo dos mitos, quando o assunto é Facebook Marketing.

Precisamos entender que o Facebook é uma rede social e, como tal, precisa valorizar os seus usuários. A sua moeda de troca. Valorizar a experiência do usuário para que ele perca, muitas vezes literalmente, o seu tempo na plataforma. No Facebook, ao contrário do que muitos pensam, nós somos o produto.

Não é de todo errado, dizer que as mudanças que vem sendo feitas no algoritmo de distribuição do conteúdo do Facebook, tenha sempre um viés comercial. Claro que não. No entanto, como profissionais de comunicação digital, precisamos de mais calma para entender que este não é o objetivo central de algumas das tomadas de decisões que influenciam no fluxo de informação da rede.

Como disse acima, nós somos o produto. O Mark, ~ que não é o seu tio ~ , precisa continuar te expondo para que as marcas tenham interesse em estar ali, investindo. Parece uma lógica meio radical, mas desde que publicidade é publicidade, ela precisa de uma audiência envolvida num contexto social. No vídeo acima eu explico um pouco melhor e, caso tenha interesse em entender um pouco mais da última mudança no algorítimo do Facebook, o JobCast 15 foi especialmente sobre esse assunto.

A mudança no algorítimo do Facebook e a desinformação na rede


A recente mudança anunciada pelo Facebook – que nem é tão recente assim -, sobre o algoritmo do news feed começar a privilegiar as publicações de amigos e parentes com quem você mais se importa (anotem isso), tem gerado uma onda de desinformação gigantesca na internet.

Profissionais da área e até mesmo grandes portais de comunicação estão prestando o desserviço e contribuindo com a propagação desse exagero em torno da notícia. Não é a minha intenção aqui apontar dedos e nem muito menos desmerecer o trabalho de nenhum dos portais ou profissionais que ajudaram nessa propagação.

A gente sabe que essa conversa de redução de alcance orgânico nas páginas do Facebook sempre gerou dúvidas, e o debate já não é novidade alguma. Mas vamos ter maturidade e cuidado com que a gente propaga sobre o assunto.

Essa agilidade do pessoal compartilhar notícia errada, sem fontes e na base do achismo, muitas vezes apontando números que não coincidem com o que realmente acontece é papo antigo. Muitas vezes, por falta de informação. Muitas vezes por preguiça de pesquisar e buscar mais fontes e, no pior dos casos, por irresponsabilidade de abordar um tema que não deveria, apenas para gerar cliques e mais acessos.

Mas, então, o Facebook vai mesmo, com dizem por aí, reduzir mais o alcance orgânico do conteúdos da página da sua empresa? Não. Não vai. Vou tentar explicar de maneira simples e objetiva, sobre o que de fato vai acontecer, e como isso poderá impactar no seu trabalho. Ou na sua página. Chegou a hora de valorizarmos o profissional que realmente sabe do que está produzindo. E isso é algo bom.

A mudança do algorítimo: o foco é na experiência do usuário

A maioria das mudanças que o Facebook vem desenvolvendo ao longo dos anos, é para que o usuário tenha cada vez mais uma experiência agradável na plataforma e não sinta vontade de sair dela. Retenção é a palavra. A ideia é basicamente que as pessoas percam (muitos levam ao pé da letra) cada vez mais tempo na caixinha azul chamada Facebook. Digamos que isso também não é nenhuma novidade. É a premissa básica de qualquer meio de comunicação desde que a publicidade se entende por publicidade, e tem como objetivo a venda de espaço para empresas anunciarem. Não estou aqui para dizer que você não vai precisar se mover. Estou aqui para desmistificar a máxima e permanente falácia de que tudo que o Facebook anuncia é em prol de sempre fazer com que as marcas injetem mais grana.

A mudança no algorítimo: Audiência vs. Permanência

A retenção de audiência é um dos principais fatores trabalhados na plataforma ao longos dos anos. As pessoas não entram no Facebook para consumir um produto ou serviço, elas entram para usufruir do princípio básico de qualquer rede social: o relacionamento. Elas entram para ver a s fotos da balada da noite anterior. Elas estão ali para curtir o conteúdos dos amigos.  Sua empresa, normalmente, não será bem vinda na timeline do usuário até que você prove ao contrário. Mas como? Produzindo conteúdo que converse com o seu público.

Entender o posicionamento e tom de voz que a sua marca precisa levar para a rede é o primeiro e mais importante passo.

Por que vocês acham que as pessoas adoram páginas de besteirou como a do Dollynho? Porque elas gostam de consumir porcaria, ou porque aquele conteúdo que você julga porcaria despertou algum tipo de sentimento, e nesse caso, uma boa risada naquela pessoa?

Reflitam sobre isso: o que, de fato, vem a ser um conteúdo porcaria: o que não alcance ninguém ou o que despertam algum tipo de sentimento na pessoa. Com toda sinceridad do mundo, o que eu vejo muito por aí são profissionais de conteúdo estão produzindo conteúdo para outros profissionais. E este é o primeiro grande.

Vale uma análise de o que é porcaria e o que não é porcaria quando o assunto é produção de conteúdo para mídias sociais. Pode ser que o seu conteúdo, com layout impecável, seja porcaria aos olhos da sua audiência e, por isso, seu alcance não muda. Mas não vou me aprofundar nisso por agora para não perder o foco do assunto.

A mudança no algorítimo: Postador vs. Produtor de Conteúdo

A entrega do conteúdo até o feed de notícias do usuário é o último dos passos que você deve se preocupar. Se você criou algo, achou legal (ou seguiu ordens do cliente), e postou, você está apostando na sorte. E produção de conteúdo para mídias sociais não é sorte; é estudo. É análise. É entrega.

Dedique-se ao planejamento com empolgação para, primeiro, entender quem é a marca que você será o responsável pela produção de conteúdo. Entenda quem, e quais, são as suas personas. Entenda como você vai conseguir estabelecer um diálogo com o seu público.

A mudança no algorítimo: Conversa vs. Tom de Voz de marca

Entenda o tom de voz da sua marca. Estude sobre os tipos de conteúdo disponíveis e mantenha um cronograma de conteúdo alinhado com as estratégias, não só comerciais da marca, mas, tente estabelecer um cronograma que te facilitará na entrega e na análise de resultados. Sobre o problema, você já foi alertado; é o alcance. Ele não será cortado e nem reduzido, mas vai disputar ferrenhamente com as fotos da cachaçada do dia anterior ou com o Gif brilhoso que a sua tia te marcou enquanto jogava algum joguinho no Facebook.

E quando a gente fala sobre objetivos comerciais, o relacionamento também pode entrar em pauta na hora de reportar os resultados. No entanto, para isso, você vai precisar entender sobre os seus objetivos. E, cá pra nós, “likes. comentários e compartilhamentos”, apenas, qualquer um faz. Não seja qualquer um.Vamos focar em entender como vamos nos mover para manter um alcance relevante para as próximas publicações, ok?

Para finalizar, uma última dica: testes, teste e mais testes. Só assim vocês vão conseguir dialogar cada vez mais com a audiência que pretende, como se fossem amigos, e não como se fossem uma empresa. Ah, e também tem os recursos patrocinados que vocês podem usufruir. Mas, estes, fica para um próximo post. Se você quiser mais conteúdo sobre o assunto, o Estevão Soares, da estrategi.ca, fez uma live extremamente esclarecedora e você pode conferir, clicando aqui. Recomendo que assistam.

Grande abraço e até o próximo JobCast.