Categoria: Mídias Sociais

Melhores horários para as mídias sociais?

Se você estiver sem tempo para ler, ou ocupado, pode optar por escutar. 😉

Mesmo que você seja apenas um curioso no universo das mídias sociais, eu arrisco dizer que você já esbarrou em algum infográfico com números e elementos coloridos, apontando os melhores horários para se postar nas mídias sociais.

Cuidado. Eu demorei para falar disso, até porque não é um assunto muito recente, no entanto resolvi não deixar de falar. Acho importante, principalmente, para os novos profissionais que estão caindo nessa “armadilha”, e considerando como verdade absoluta os melhores horários das mídias sociais.

Antes que você já encha o seu coração de ódio e comece a formular ofensas gratuitas para descarregar em mim, calma, não estou falando que esses infográficos são falsos. O principal intuito deste conteúdo é alertá-los de alguns riscos de achar que as mídias sociais tem melhores horários.

Quando você toma como verdade uma pesquisa de melhores horários para se postar nas mídias sociais, você simplesmente desconsidera inúmeras características importantes do comportamento de consumo do seu público. Por isso, um dos riscos é considerar muita audiência como audiência qualificada.

Cada segmento de mercado é composto por públicos e comportamentos diferentes. No vídeo eu exemplifico com dois segmentos bem diferentes.

Um segundo risco e que também pode dificultar o alcance das suas menagens e, consequentemente, o sucesso das ações, é quando você quer falar quando todo mundo está falando. Simples assim.

Imagina que eu tenha uma audiência de 100k de pessoas que se conectam em massa às 16h da quarta-feira.

Seguindo a lógica dos infográficos de melhores horários para mídias sociais – e desconsiderando o segmento e comportamento da minha persona – eu vou estar disputando o espaço com várias outras marcas de vários outros segmentos, e isso, além de dificultar no alcance da minha mensagem, vai fazer com que eu tenha a atenção desejada muito dispersa e disputada, visto que estamos falando de plataformas com feeds de atualizações extremamente dinâmicos, e milésimos de segundos, neste caso, importam.

Neste caso, quem pesquisou e levantou dados mais detalhados sobre o mercado de atuação e comportamento daquele público, com certeza terá mais vantagens. E são nesses casos que os infográficos vão te atrapalhar na performance e entrega de resultados finais da suas ações nas mídias sociais, pois eles te dão sim, um direcionamento, no entanto, um direcionamento genérico e bastante amplo.

Não estou aqui para dizer que os infográficos são inúteis, repito, são bem legais, mas cuidado ao tomá-os como verdade e usar para um direcionamento de ações, pois eles não são nada estratégicos. Normalmente estes infográficos são desenvolvidos considerando o universo mídias sociais como um todo, e não são focados em nichos específicos.

Para finalizar, gostaria de dizer que não seria justo da minha parte, generalizar, pois já vi bons infográficos desse tipo que, por exemplo, dão dicas mais avançadas da importância de se entender o seu público e segmento de mercado. No entanto, vi outros bem ruins, que simplesmente são feitos para gerar tráfego ou vender algo. Só cabe a nós, profissionais, sabermos avaliar a qualidade do conteúdo que estamos consumido e dedicando tempo para consumir no dia a dia.

Se você assistiu o vídeo e leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.

JobCast 42 | Bate-papo com o D20in (1/3)

No dia 15 de agosto de 2015, na suposta volta dos vídeos para canal do Joga o Job, prometi para os leitores que teríamos uma série de conteúdos com amigos convidados, para falar dos assuntos abordados no blog. 

Digo suposta volta, porque mesmo depois de anunciar os vídeos semanais, demorou um pouco para que eu começasse a gravar com frequência. Faltou disciplina. Mas isso é passado e o JobCast está aí, firme e forte, e indo para sua edição 42.

Depois de muito tempo, muito mesmo, e não por falta dele, resolvi tirar a ideia do papel e iniciar logo o projeto com convidados, que, sem sombra de dúvidas vai ser bem legal. Estou realmente empolgado e tenho certeza que será enriquecedor trazer outros pontos de vista para os leitores do Joga o Job.  Me perdoem os problemas técnicos e falta de um cenário adequado, mas, como eles falam por aí; “O feito é melhor que perfeito”, pelo menos por enquanto.

Para estrear a série, convidei os amigos Thiago Luz e Daniel Furlan para falar falar um pouco sobre a criação e rotina da produção de conteúdo do D20inc, um blog sobre Cultura Pop e todo o Universo Geek que eles respiram diariamente. Aliás, não só eles, confessos ser bem fã também.

O motivo de convidá-los? Simples. Desde de o início do projeto deles, eu sempre vi uma maturidade e um compromisso aplicado que poucas pessoas têm quando começam um canal de conteúdo na internet.

Na verdade, no início é tudo muito lindo, no entanto, depois que a pessoa vê que dá uma trabalheira infernal, ou dela desanima de vez, ou toca o blog de qualquer maneira, com atualizações nada constantes e pedidos de desculpas esfarrapados. O que não é o caso desses dois.

Se você se identifica de alguma maneira com o Universo Geek, recomendo não só assistir o bate papo com eles, mas também acompanhar o blog. A produção de conteúdo é diária e eles estão sempre trazendo conteúdos atualizados, muito bem produzidos e de maneira criativa.

Sem mais delongas, confiram a primeira parte do papo com o pessoal do D20inc. A série de videocasts com convidados irá para o nosso canal todas as terças-feiras e provavelmente em mais de uma parte. 

LinkedIn: cuidado com a recolocação desesperada


Esse tal de 2016 foi um ano realmente complicado para muitos profissionais, independente do segmento de atuação.

Foi nítido na rede social LinkedIn, a quantidade de pessoas em busca de recolocação no mercado. O assunto é bastante delicado, e o que eu disse no vídeo, e vou redigir por aqui nos próximos parágrafos está longe de ser verdade absoluta. É apenas a minha opinião sobre comportamento na rede social LinkedIn.

Abordei muito pouco o Linkedin por aqui, no entanto, este ano será um ano em que abordarei mais vezes o tema.

O desespero das suas publicações no LinkedIn pode passar insegurança

Que a rede social LinkedIn é uma ferramenta extremamente relevante quando o assunto é networking profissional, nós já estamos saturados de saber. No entanto, será que as pessoas estão sabendo se comportar de maneira adequada por lá?

Resolvi abordar esse assunto logo no primeiro JobCast do ano, devido a um comportamento que vem se tornando cada vez mais comum entre alguns usuários das minhas conexões: o desespero na atuação da rede, solicitando compartilhamentos de fotos de perfil, as reclamações em excesso sobre a falta de oportunidade e, o mais grave de todos, e não citado no vídeo, propositalmente, o envio de currículos invasivos sem, ao menos, uma breve apresentação ou boas vindas.

O relacionamento precisa ser estratégico, sim, não forçado.

Por ser uma rede estritamente profissional, muitas vezes eu acabo adicionando pessoas que não conheço pessoalmente ou que tenho pouco contato.  Não vejo problema algum nisso. Já tive, inclusive, a possibilidade de conhecer e estreitar os laços com novas parcerias através de contatos estabelecidos por lá, com, até então, desconhecidos. Boas parcerias, por sinal.

O fato é que estamos ali para falar de negócios, ponto. Estamos no Linkedin para fazer networking profissional, apresentar ideias, produzir conteúdo sobre determinado nicho de atuação, interagir e conhecer novos profissionais para, quem sabe um belo dia, fazer negócio, contratar bons profissionais ou arrumar uma boa vaga de emprego.

No entanto, visto essa minha “liberdade” concedida a aceitar profissionais que, não necessariamente fazem parte do meu círculo de amigos, acabo me deparando com alguns comportamentos inadequados, vindo de pessoas que eu não tenho a liberdade de alertá-los sobre uma maneira mais pertinente e sutil de se posicionar na plataforma Linkedin, quando o assunto é recolocação no mercado. Por isso resolvi produzir este conteúdo.

Antes de continuar, repito o que eu disse no vídeo e no início do texto: não acho que seja um comportamento errado. Apenas acho inadequado e arriscado.

Quando você mostra desespero, por mais que em muitos casos, seja realmente desesperador ficar sem emprego, é preciso colocar a cabeça no lugar e refletir sobre como você está sendo visto.

A internet e as redes sociais já deixaram de ser terra de ninguém e sua personalidade é diariamente julgada. Pessoal e profissionalmente.

O pedido de recolocação desesperado

Será, realmente, que pedir por favor, para que as pessoas da sua rede compartilhem sua imagem pedindo oportunidade, não transpareceria um pouco de insegurança da sua parte?

Não sou um grande homem de negócios e fiz poucas contratações na minha trajetória empreendedora. Sou um aspirante a pequeno empresário que gosta de questionar sobre tudo, principalmente quando o assunto é comportamento. Aliás, questionar as nossas próprias atitudes no dia a dia é um excelente exercício para entendermos melhor qual o nosso verdadeiro propósito profissional.

No meu humilde ponto de vista, creio que uma contratação, para ser efetuada com maturidade – vinda de ambas as partes – precisa ser uma contratação em que profissional e empresa estejam em sinergia.

A empresa precisa entender que você é a pessoa certa e que vai agregar valor ao negócio, e não apenas visualizar em você uma pessoa que está desesperada. Infelizmente, esse comportamento desesperado também pode, inclusive, desvalorizar a sua remuneração.

Explore o LinkedIn de forma madura. Preencha com cuidado cada um dos seus campos. Se gosta de escrever, escreva sobre sua área de atuação. Comente em artigos de pessoas relevantes para o seu nicho expondo o seu ponto de vista.

E, por fim, e sem medir as palavras: não força a barra e confie no seu taco. 😉

Espero que as dicas tenham sido úteis. Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo JobCast!