Métricas de vaidade: na sua opinião, muitos likes, importam?

E lá vamos nós para mais um JobCast, vídeo especial para falar sobre um assunto que assombra os grupos de mídias sociais: as famosas métricas de vaidade. Aquelas métricas responsáveis pelo fascínio do seu cliente que, muitas vezes, são recriminadas pelos profissionais de comunicação digital.

Gostaria de deixar claro que não estou aqui para defender o like pelo like. Estou aqui para desmistificar e apresentar um pouco da minha visão sobre as ditas métricas de vaidade.

Para darmos uma direção na conversa, vamos tomar como exemplo os likes do Facebook. Pois se estou falando de métricas de vaidade, eu teria oceano delas para considerar, o que não seria ideal para este post. Abaixo, o JobCast 53, com um pouco mais da minha opinião. Maios abaixo, textão sobre o assunto. 😉

Obs.: no vídeo eu falo que é dia 4 de fevereiro, pois normalmente eu ando adiantado com as gravações para evitar imprevistos e deixa o canal e vocês sem conteúdo. 🙂

 

A importância das métricas de vaidade

Na minha opinião: sim, os likes são importantes. E, cá pra nós, no fundo do seu coraçãozinho apaixonado por discutir sobre a importância do ROI, você tem que assumir que as métricas de vaidade são métricas que provavelmente o seu cliente pede e que você precisa entregar, correto? 


Acompanho alguns grupos no Facebook e, muitas vezes, me deparo com pessoas dizendo com toda certeza do mundo, que muitos likes não importam. O que realmente importa é falar com o cliente sobre ROI e mais nada.

Uma afirmação um pouco exagerada, mas com um fundo de verdade; realmente o ROI é muito importante. Não adianta ter uma página no Facebook com uma base gigante de usuários se você não sabe o que fazer com ela.

Ou, na pior das hipóteses, não sabe como conversar com essa base. Ter uma boa base de likes na sua página é uma excelente oportunidade de começar a entender quem são as pessoas, se essas pessoas que estão ali são relevantes dentro da minha linha estratégia e objetivo de negócios, ou se a base realmente é apenas uma base “vaidosa”.

 

Não confunda métricas de vaidade com audiência “suja”

O maior erro em reportar apenas métricas de vaidade, é insistir em só reporta elas e não fazer questão de trabalhar essa base com foco em compreender quem compõe essa audiência para, posteriormente, começar a segmentar sua comunicação.

O mais grave de uma audiência vaidosa, cujo já tive a oportunidade de trabalhar com tal situação, é quando você pega uma base de audiência extremamente suja.

Normalmente é possível identificar como isso acontece, buscado o histórico de comunicação e atuação no ambiente digital da marca. No entanto, vou listar 3 exemplos mais comuns. 


Audiência construída por caçadores de promoção

O primeiro, e abordado por aqui em um dos JobCasts passados, são as bases construídas pelos caçadores de promoção no Facebook. Se você segue uma linha editorial com muitas promoções, tende a atrair pessoas com interesse apenas naquele momento.

Pessoas que não estão contextualizadas com a sua proposta de conteúdo e, muita vezes, nem conhecem bem a empresa. Estão ali para compartilhar e, quem sabe, ganhar algo.

 

Audiência comprada

O segundo ponto crítico e que pode acarretar em uma base de usuários “suja” e, neste caso, provavelmente inútil, é a famosa compra de likes.

Hoje em dia isso não é uma atividade muito comum, pois o Facebook está cada vez mais cercando esse tipo de prática.

Não é que não exista essa prática ainda, pois conheço casos recentes de pessoas que estão passando certo aperto por terem comprado seguidores no Instagram e que estão com muita dificuldade de engajar a base de fãs no conteúdo. 


Felizmente, e devido a evolução das possibilidades de se investir em estratégias de mídia paga, cada vez mais segmentadas e inteligentes na plataforma, essa prática de compra de audiência tem entrado em extinção.

Audiência construída na inocência (ou malandragem, mesmo)

 

O terceiro caso e, também bastante comum, é quando a pessoa não tem muito a noção das possibilidade estratégicas de segmentações de público, e vai no fluxo do Facebook, apenas injetando dinheiro com foco no alcance e usufruindo de todos os botões coloridos que ele incentiva o usuário comum a usar.

Não sou contra. Acho que é uma parte democrática que as plataformas disponibilizam para que qualquer um possa divulgar e ampliar o alcance do seu conteúdo.

No entanto, hoje em dia os temos tantas possibilidades de buscar informações de como fazer da maneira correta, que não justifica apenas apertar um botão de qualquer maneira e investindo às cegas.

Então, se você me perguntar se eu acho que muitos likes importam, a reposta é sim, desde que você entenda o que fazer com eles depois e consiga equilibrar esses likes, tão odiados por muitos profissionais, na sua estratégia de conteúdo, sempre com foco no negócio. 

Esta é a minha opinião e, como sempre digo; sinta-se a vontade para discordar, concordar com complementar com o seu ponto de vista. Afinal de contas, quem trabalha com comunicação no ambiente digital só tem uma certeza na vida: a de entender que nunca vamos saber o suficiente sobre o ambiente digital. Como diria Walter Longo, é tempo de Aprender, desaprender e reaprender. Este deve ser o mantra de que trabalha com pessoas no ambiente digital. 


Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.

😉

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