Se você me perguntar, hoje em dia, o porque eu apostaria em uma estratégia usando influenciadores digitais, sem sombra de dúvidas eu te responderia que seria pelo poder que a voz desses caras têm organicamente. Assista o episódio.
São inúmeros os critérios e estratégias que precisam ser consideradas na hora de mensurar ou de escolher o influenciador, claro. Já disse isso muito por aqui.
No entanto, um dos fatores mais relevantes, na minha humilde opinião, nesse tipo de estratégia, é o alcance orgânico desses caras.
Já falei por aqui sobre a importância de tom de voz do influenciador escolhido, sobre o equívoco comum de eles serem considerados e empacotados como serviço digital e não como estratégia.
Já falei por aqui sobre o fato de todos nós, de certa maneira, sermos micro-influenciadores digitais.
Enfim, já pontuei vários critérios, de diferentes relevâncias, sobre estratégias usando de influenciadores digitais, que pode até parecer redundante eu voltar a faltar sobre alcance. Mas não é, vai por mim. 🙂
Bom, prossigamos…
Influenciadores podem ser a melhor maneira de otimizar o investimento
Quando o assunto é comunicação e relacionamento no ambiente digital, exatamente nessa ordem, não basta apenas ter alcance, esse alcance precisa ter equilíbrio entre a transparência desse engajamento e compra de mídia, para que consigamos fazer que a otimize o investimento geral da campanha.
Dependendo do investimento, alcançar audiências gigantescas, hoje em dia não é difícil, certo? Agora, se eu tenho a possibilidade de otimizar o meu investimento em marca, usando de influenciadores digitais, por quê não considerar?
Muitas pessoas podem achar um absurdo o que muitos dos agenciadores desses caras estão cobrando por não considerar exatamente esse fato: um alcance orgânico extremamente direcionado para a interação, onde existe uma retenção verdadeira.
Dos grandes influenciadores que eu tive acesso ao mídia kit, o mais caro deles não pagava uma única inserção no pior horário da TV aberta.
OK, ok, calma! Não estou comparando níveis de alcance, a TV tem um alcance absurdamente maior, sei bem disso.
No entanto, é uma mídia de mão única, certo? Sem direito de resposta e, principalmente, onde a comunicação é exclusivamente publicitária.
É o bom e velho marketing de interrupção. Por isso não podemos misturar as coisas.
Importante: não estou aqui defendendo a ineficácia da TV.
As pessoas param para escutar os influenciadores
As pessoas param para escutar os influenciadores, muitas vezes com vídeos longos e trocam de canal em um vídeo na TV com menos de 30 segundos. Acho que resume bem o meu raciocínio.
Para muitas marcas, valerá muito mais a pena ter um alcance estratégico direcionado para o digital do que investir rios de dinheiro em um alcance de mão única. Principalmente para marcas de orçamento de marketing restrito.
Investir em mídia tradicional apenas pelo alcance pode ser a melhor maneira de intensificar os riscos de insucesso e possibilidades de contornar uma estratégia errada em mídia off.
Muitas vezes, contornar uma audiência insatisfeita na mídia tradicional pode exigir um investimento bem mais pesado do que o inicial pelo formato engessado da mídia tradicional, sem garantia de resolver.
Vai ser tipo tentar apagar óleo pegando fogo, jogando água. Difícil de contornar e com probabilidade de prolongar a situação.
Por isso, e para ir finalizando o texto, eu diria que se você pensa em investir em influenciadores digitais, sejam eles de nicho ou não, sempre levem em consideração a relevância da audiência natural desses caras, pois isso pode fazer com que o seu investimento seja otimizado e sobre alguma verba para investir em tráfego pago com maior direcionamento em ROI.
Vou ficando por aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo conteúdo.
—
Para mais conteúdo, inscreva-se no meu canal no YouTube.