Planejamento: os dois momentos de um cronograma

Planejamento: os dois momentos de um cronograma

 

Se estamos tentando relacionar o planejamento, ao exercício de conectar pontos que sejam coerentes entre o ponto de partida e o resultado desejado, é interessante que tenhamos em mente que depois de respondermos a pergunta dita no vídeo anterior, consigamos visualizar a linha do tempo que vamos percorrer durante a nossa trajetória.

Mesmo que, de maneira “genérica”, um cronograma de prazos precisa ser definido bem no início. Cronograma que conte, inclusive, com prazos iniciais de negociação, reuniões, períodos necessários para contratação de terceiros e por aí vai.

Sem um cronograma inicial, o seu planejamento pode correr o risco de ser um completo desastre, pois os possíveis desvios que irão acontecer, em um planejamento que não tem um cronograma bem estabelecido, podem não ser identificados com tanta facilidade.

Ou, na pior das hipóteses,  podem não ser identificados.

No episódio abaixo eu comento um pouco mais sobre essa importância.  

 

Quando definir o “start” ideal no seu planejamento?

 

Existem alguns momentos diferentes nesse “start” da operação do seu planejamento.

Primeiro momento: o cronograma que consta TODOS os fatores que podem influenciar no andamento do seu trabalho. E quando eu digo TODOS, estou dizendo que até as possíveis horas perdidas no trânsito a caminho de uma reunião devem ser previstas, mesmo que de maneira genérica.

E um cronograma  se inicia, na minha opinião, depois que o seu cliente assinou o contrato. Desde a primeira reunião de briefing até o início da operação de marca.

Esse é o primeiro momento, um momento que não conseguiria expor com mais detalhes neste conteúdo, pois entraria em uma gestão mais aprofundada do projeto como um todo.

O segundo momento, momento foco deste post, é o cronograma que levará em consideração o entendimento do seu cliente com relação ao início da sua atuação com a marca dele. Ou seja, o dia que você começará a operar no planejamento pensando nas estratégias para conexão dos pontos acordados, contemplando o básico de um planejamento estratégico digital: o início, o meu e o fim do projeto.

Esse cronograma pode ser inicial com uma visão mais ampla, onde o planejador pode olhar para o calendário do ano e definir datas sazonais, datas para possíveis ações promocionais e períodos em que a sua comunicação investirá na base da pirâmide dos esforços: a imagem da marca.

Como definir o “start” ideal no seu planejamento?

 

Depois de um olhar mais macro sobre a atuação, o “como definir” ficará por conta do trabalho inicial de pesquisa sobre o mercado em questão. Nada muito engessado.

Essa pesquisa pode começar com um “levantamento” de como outras marcas do mesmo segmento estão atuando, qual a linguagem e narrativa a sua marca vai adotar para tentar estabelecer a conexão com as comunidades de interesse.

Em resumo: tente responder como o segmento de mercado que você vai atuar se comporta e se posiciona e quem são as possíveis “personas”  que vamos encontrar durante a nossa trajetória.

O mais importante agora é conseguirmos ter, mesmo que de maneira mais superficial, uma visão ampla do campo em que vamos entrar, para depois nos aprofundamos em estudar melhor sobre o comportamento das comunidades que habitam esse campo.

Vou usar muito o termo comunidade, e é importante deixar claro que quando falo sobre comunidades, não estou falando de público-alvo.

Em breve abordarei com mais detalhes essa diferença e porque devemos dar mais atenção nisso.

No momento, sempre pensem em comunidades como grupos de pessoas que se relacionam e buscam ser reconhecidas por características comportamentais similares.

Quanto mais nos aprofundamos nesse contexto de comunidades, melhor e mais eficaz será a nossa linha de raciocínio estratégico.

Vamos deixar para entender e estudar públicos-alvo em outros conteúdos, bem lá na frente, quando estivermos definindo uma fase tática menos inicial.

No momento, e para finalizar este post, vamos manter a linha dois dois momentos iniciais citados acima: o momento que considera fatores externos e pessoas na configuração do seu cronograma e o momento que parte da apresentação para o seu cliente de quando é que de fato você vai começar a pensar nas estratégias de marca dele.

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