Categoria: Primeira Temporada

A mudança no algorítimo do Facebook e a desinformação na rede


A recente mudança anunciada pelo Facebook – que nem é tão recente assim -, sobre o algoritmo do news feed começar a privilegiar as publicações de amigos e parentes com quem você mais se importa (anotem isso), tem gerado uma onda de desinformação gigantesca na internet.

Profissionais da área e até mesmo grandes portais de comunicação estão prestando o desserviço e contribuindo com a propagação desse exagero em torno da notícia. Não é a minha intenção aqui apontar dedos e nem muito menos desmerecer o trabalho de nenhum dos portais ou profissionais que ajudaram nessa propagação.

A gente sabe que essa conversa de redução de alcance orgânico nas páginas do Facebook sempre gerou dúvidas, e o debate já não é novidade alguma. Mas vamos ter maturidade e cuidado com que a gente propaga sobre o assunto.

Essa agilidade do pessoal compartilhar notícia errada, sem fontes e na base do achismo, muitas vezes apontando números que não coincidem com o que realmente acontece é papo antigo. Muitas vezes, por falta de informação. Muitas vezes por preguiça de pesquisar e buscar mais fontes e, no pior dos casos, por irresponsabilidade de abordar um tema que não deveria, apenas para gerar cliques e mais acessos.

Mas, então, o Facebook vai mesmo, com dizem por aí, reduzir mais o alcance orgânico do conteúdos da página da sua empresa? Não. Não vai. Vou tentar explicar de maneira simples e objetiva, sobre o que de fato vai acontecer, e como isso poderá impactar no seu trabalho. Ou na sua página. Chegou a hora de valorizarmos o profissional que realmente sabe do que está produzindo. E isso é algo bom.

A mudança do algorítimo: o foco é na experiência do usuário

A maioria das mudanças que o Facebook vem desenvolvendo ao longo dos anos, é para que o usuário tenha cada vez mais uma experiência agradável na plataforma e não sinta vontade de sair dela. Retenção é a palavra. A ideia é basicamente que as pessoas percam (muitos levam ao pé da letra) cada vez mais tempo na caixinha azul chamada Facebook. Digamos que isso também não é nenhuma novidade. É a premissa básica de qualquer meio de comunicação desde que a publicidade se entende por publicidade, e tem como objetivo a venda de espaço para empresas anunciarem. Não estou aqui para dizer que você não vai precisar se mover. Estou aqui para desmistificar a máxima e permanente falácia de que tudo que o Facebook anuncia é em prol de sempre fazer com que as marcas injetem mais grana.

A mudança no algorítimo: Audiência vs. Permanência

A retenção de audiência é um dos principais fatores trabalhados na plataforma ao longos dos anos. As pessoas não entram no Facebook para consumir um produto ou serviço, elas entram para usufruir do princípio básico de qualquer rede social: o relacionamento. Elas entram para ver a s fotos da balada da noite anterior. Elas estão ali para curtir o conteúdos dos amigos.  Sua empresa, normalmente, não será bem vinda na timeline do usuário até que você prove ao contrário. Mas como? Produzindo conteúdo que converse com o seu público.

Entender o posicionamento e tom de voz que a sua marca precisa levar para a rede é o primeiro e mais importante passo.

Por que vocês acham que as pessoas adoram páginas de besteirou como a do Dollynho? Porque elas gostam de consumir porcaria, ou porque aquele conteúdo que você julga porcaria despertou algum tipo de sentimento, e nesse caso, uma boa risada naquela pessoa?

Reflitam sobre isso: o que, de fato, vem a ser um conteúdo porcaria: o que não alcance ninguém ou o que despertam algum tipo de sentimento na pessoa. Com toda sinceridad do mundo, o que eu vejo muito por aí são profissionais de conteúdo estão produzindo conteúdo para outros profissionais. E este é o primeiro grande.

Vale uma análise de o que é porcaria e o que não é porcaria quando o assunto é produção de conteúdo para mídias sociais. Pode ser que o seu conteúdo, com layout impecável, seja porcaria aos olhos da sua audiência e, por isso, seu alcance não muda. Mas não vou me aprofundar nisso por agora para não perder o foco do assunto.

A mudança no algorítimo: Postador vs. Produtor de Conteúdo

A entrega do conteúdo até o feed de notícias do usuário é o último dos passos que você deve se preocupar. Se você criou algo, achou legal (ou seguiu ordens do cliente), e postou, você está apostando na sorte. E produção de conteúdo para mídias sociais não é sorte; é estudo. É análise. É entrega.

Dedique-se ao planejamento com empolgação para, primeiro, entender quem é a marca que você será o responsável pela produção de conteúdo. Entenda quem, e quais, são as suas personas. Entenda como você vai conseguir estabelecer um diálogo com o seu público.

A mudança no algorítimo: Conversa vs. Tom de Voz de marca

Entenda o tom de voz da sua marca. Estude sobre os tipos de conteúdo disponíveis e mantenha um cronograma de conteúdo alinhado com as estratégias, não só comerciais da marca, mas, tente estabelecer um cronograma que te facilitará na entrega e na análise de resultados. Sobre o problema, você já foi alertado; é o alcance. Ele não será cortado e nem reduzido, mas vai disputar ferrenhamente com as fotos da cachaçada do dia anterior ou com o Gif brilhoso que a sua tia te marcou enquanto jogava algum joguinho no Facebook.

E quando a gente fala sobre objetivos comerciais, o relacionamento também pode entrar em pauta na hora de reportar os resultados. No entanto, para isso, você vai precisar entender sobre os seus objetivos. E, cá pra nós, “likes. comentários e compartilhamentos”, apenas, qualquer um faz. Não seja qualquer um.Vamos focar em entender como vamos nos mover para manter um alcance relevante para as próximas publicações, ok?

Para finalizar, uma última dica: testes, teste e mais testes. Só assim vocês vão conseguir dialogar cada vez mais com a audiência que pretende, como se fossem amigos, e não como se fossem uma empresa. Ah, e também tem os recursos patrocinados que vocês podem usufruir. Mas, estes, fica para um próximo post. Se você quiser mais conteúdo sobre o assunto, o Estevão Soares, da estrategi.ca, fez uma live extremamente esclarecedora e você pode conferir, clicando aqui. Recomendo que assistam.

Grande abraço e até o próximo JobCast.

Achou o valor alto?! Saiba Dizer Não! | JobCast 14

Achou o valor alto?! Saiba Dizer Não!

No JobCast 14, vou abordar um assunto pouco explorado: o descaso no processo inicial de uma negociação entre um possível cliente e agência.

Ambas as partes precisam entender que existe, ou pelo deve existir, um processo de comunicação organizado, desde o início da solicitação de uma simples proposta comercial, até, de fato, a conclusão das etapas desse processo.  

E, quando falo em conclusão, ela deve ser tanto negativa quanto positiva. O que o empresário precisa ter em mente é que quando ele solicita uma proposta comercial, demonstrando interesse em ser atendido por determinada agência de comunicação, essa agência não está fazendo um favor.

A partir de um primeiro contato, vão existir etapas no meio do processo de elaboração de uma proposta comercial que, na maioria das vezes, será necessário algumas horas para a conclusão da proposta, reuniões e alguns contatos, posteriormente, para sanar dúvidas e realizar eventuais ajustes para um alinhamento de expectativas e objetivos. Principalmente quando estamos falando de processos de uma empresa de comunicação.

Feedback é importante, mesmo que seja negativo

Dizer não, não é feio. Feio é ficar enrolando ou deixar que o processo de comunicação, seja por e-mail, telefone, WhatsApp (não muito recomendado), sinal de fumaça, seja, propositalmente ignorado e deixar que ele caia no limbo das propostas, entra no mundo dos guarda-chuvas perdidos, que não passaram pela aprovação do futuro contratante.

Tenha em mente que você estará representando uma marca, e que está sendo “avaliado” como profissional. Tenha a maturidade, inclusive, para dizer dar o retorno negativo caso a proposta solicitada não esteja de acordo com o esperado. O mais indicado, e já esperado por ambas as partes, é uma contraproposta. Isso é natural. Faz parte de uma negociação.

Mas, se, mesmo assim os valores ou o contexto da proposta não agradou e não chegou onde os seus gestores ou responsáveis esperava, entre em contato com a empresa, agradeça o tempo dedicado e dispense. Fazendo isso você estará finalizando com maturidade o processo de negociação, deixando claro os “porquês”. Ser transparente, desde o início, é a melhor maneira de se posicionar profissionalmente no mercado. Ficar enrolando ou, pior ainda, mentir e inventar motivos para dizer não, não é a saída. A transparência faz com que ambas as partes envolvidas cresçam.

Pra finalizar, vale sempre lembrar que o conteúdo é baseado na minha vivência e experiência no mercado local e que não, não é para levar como verdade absoluta. A  ideia principal e proposito deste humilde canal de conteúdo é compartilhar a minha opinião sobre tudo que envolve o universo da comunicação.

Obrigado pela atenção e até o próximo JobCast! 😉

A polêmica peça da Aspirina criada pela AlmapBBDO | JobCast 13

Sejam bem vindos a mais um JobCast.

No JobCast de número 13, falei um pouco sobre a polêmica peça que fez com que a agência AlmapBBDO perdesse dois Leões de Bronze no Festival de Cannes 2016 e suspendesse toda a comunicação da Bayer, para a Aspirina.

Para quem não sabe, a AlmpaBBDO foi eleita – pela quarta vez – a agência do ano no Festival de Cannes 2016 e levou, para enfeitar as prateleiras da agência, mais 21 estatuetas do famoso e idolatrado Leão de Cannes.

Agora, vamos falar do que interessa: a polêmica pela criada para a Aspirina, e o que eu acho sobre todo este ruído e sobre a estratégia “oculta” por trás de todo o barulho que o contexto criativo da comunicação está proporcionando para a Bayer e a campanha da Aspirina.

Abaixo, a peça em questão, que gerou revolta na comunidade online, foi acusada de sexismo e causou “repúdio”, inclusive, na própria empresa anunciante. Sim. Foi exatamente isso que você leu: o próprio cliente repudiou a peça. Mas como assim, ele não aprovou? Em termos…

Aspirina

Explico com mais detalhes no vídeo, mas, em resumo, a AlmapBBDO criou a campanha especialmente para Cannes. Especialmente para ganhar prêmios. Ou seja, segundo informações da própria empresa anunciante, a agência apresentou, em reunião, todo o conceito da comunicação e pagou pela veiculação das peças. A boa e velha mania das agências de propaganda do Brasil correrem atrás de prêmios a qualquer custo, se fez valer a ferro e fogo neste caso.

Ai você me pergunta: se o cliente aprovou, como ele poderia dizer que a comunicação causou repúdio? E, é ai que eu identifico o meu ponto de vista sobre a estratégia de comunicação muito bem amarrada por ambas as partes.

Na minha humilde opinião, o Festival de Cannes – a grosso modo dizendo –  foi usado como meio para uma bela de uma ação de Ambush Marketing. Posso até estar exagerando, mas, você, caro leito, acha mesmo que uma agência com o Know-how da AlmaPBBDO, e toda a experiência deles em Cannes, não estavam cientes de que isso poderia, ou melhor, de que isso iria acontecer? A primeira vez que eu tive contato com a peça, eu logo julguei como uma peça criativa, porém, sem noção e pouco “responsável”. Sempre digo que publicitário tem que parar de fazer peça para publicitário. 

No entanto, depois de ler algumas matérias sobre o caso, digerir com mais calma, cheguei a conclusão que eles foram brilhantes; cliente e agência conseguiram o que queriam. Eles não são amadores e sabem o poder que a comunicação criativa tem sobre as pessoas. Lançar uma comunicação simples e direta, onde o contexto explora um tema polêmico e cada vez mais em voga na sociedade, como a vazamento de conteúdo íntimo foi, no mínimo, o fósforo que eles queriam riscar para que todo esse barulho fosse feito. E, cá pra nós: deu certo, pois estão falando de Aspirina mais do que nunca (Ô Loco, Mêu).

Para finalizar o meu texto, gostaria de convidá-lo a ler um excelente conteúdo que foi publicado no Meio & Mensagem, e que aborda um lado interessante do Festival de Cannes e a necessidade de se ganhar prêmios apenas por ganhar.

Como o próprio Oliveto disse em uma entrevista também ao Meio e Mensagem, “Prêmios eram o essencial, hoje são o detalhe.”

Muito obrigado pela sua visita e até o próximo post. 😉

Dica de leitura: FOCO – Daniel Goleman – JobCast 12

O JobCast número 12, como prometido em um dos vídeos anteriores, que havia dito  trazer uma indicação de leitura por mês, vai ficar por conta de uma excelente recomendação de leitura: FOCO – A atenção e seu papel fundamento para o sucesso , do autor Daniel Goleman.

Daniel Goleman é psicólogo formado em Harvard e dedica-se a estudos e pesquisas sobre como a inteligência emocional pode influenciar no sucesso de corporações e até mesmo na nossa vida pessoal. Explorando cada área do nosso cérebro, Daniel Goleman explica, com dados científicos, como a nossa mente divaga a todo momento, e como nós podemos evitar, ou pelo menos entender quando isso acontece, para começar a trabalhar melhor o nosso foco diariamente, para poder realizar, desde demandas mais simples, até as mais complexas, com excelência, e ser mais produtivo de verdade. Esqueça a máxima do profissional multitask. A nossa mente, para trabalhar bem, precisa de espaço para absorver e conseguir assimilar qualquer que seja a demandam quando ela exige um pouco mais de concentração.

A maneira com que Daniel Goleman escreve, consegue de maneira envolvente, falar de assuntos técnicos de forma com que você não consiga parar de ler. Bom, pelo menos, como disse no vídeo, eu não me lembro de um livro que não seja de ficção, que conseguiu me manter imerso durante 3, quase 4 horas, lendo sem parar e sem vontade de parar.

Ao contrário de muitos livros do gênero, FOCO não é o tipo de livro que você vai se deparar com os clichês de autoajuda e dicas de como acordar cedo e tomar um bom café da manhã vai te ajudar a ser mais produtivo no dia a dia. Daniel Goleman consegue dirigir a sua mente para um universo extremamente técnico do nosso cérebro, usando exemplos para que a leitura não se torne chata.

FOCO é indicado para qualquer profissional que tenha vontade de aprender um pouco mais sobre a própria mente e funciona quando precisa de foco de verdade. Além das ótimas explicações, baseadas em estudos científicos, FOCO também traz alguns exemplos de como algumas grandes corporações aplicaram a inteligência emocional para melhorar na performance e, consequentemente, ampliar os resultados.

A Cultura do Estupro e a responsabilidade do mercado de redes sociais


Desde o triste ocorrido com a menina de 16 anos no Rio de Janeiro, a importância de se discutir sobre a Cultura do Estupro entrou em evidência em vários canais de comunicação e publicações das pessoas nas redes sociais.

No entanto, mesmo com tanta informação disponível, ainda é comum nos depararmo com a desinformação.

Ou até mesmo com o não entendimento do que realmente significa a Cultura do Estupro, pelo simples fato de as pessoas não entenderem o significado da palavra cultura em contexto social. A grosso modo dizendo, na cabeça de muitos, se é cultura, é bom.

Não é a minha ideia entrar em detalhes, até porque eu não sou cientista social e provavelmente falaria alguma besteira por aqui.

No Jobcast 11 eu resolvi trazer uma questão que, na minha opinião, foi muito pouco explorada: a importância dos grandes players do mercado de rede social em se atinarem para uma questão: eles são os grandes influenciadores e precisam entender que é necessário começar a refinar os filtros de conteúdo de suas plataformas.

Vide exemplo o Facebook, que vem trabalhando diariamente para que o seu algorítimo entenda de maneira cada vez mais inteligente o contexto do conteúdo, e não permita que determinada comunicação entre na rede. Pelo menos quando o assunto é mídia programática, os filtros já funcionam muito bem.

Somos mais conectados que os Jetsons

Somos todos habitantes de um ambiente que já ultrapassou o físico há muito tempo e estamos mais conectados e mais virtuais que os Jetstons. Se é pra lutar contra algo e se manifestar, que seja não apenas para aparecer.

As marcas precisam ser responsavelmente sociais de verdade. No JobCast 09, que falei sobre “Como as marcas podem aproveitar o atual momento político”, dei a minha opinião sobre o posicionamento em vão, apenas para aparecer. No entanto, nesse caso, tratando-se de um assunto de tal importância, os cuidados devem multiplicados. Triplicados.

No vídeo a cima, eu cito o porquê eu achei que o posicionamento do Spotify foi, de certa maneira, oportunista, e explico um pouco sobre o que eu julgaria realmente válido, não só para o Spotify, mas para vários outros grandes players do mercado de redes sociais.

Muitos deles detém de recursos e tecnologia suficientes para fazer valer de fato um posicionamento que faça a diferença de verdade. Principalmente visto o tamanho da audiência diárias da maioria das plataformas. No caso do Spotify, por exemplo, o serviço deles é um dos principais “agentes” influênciadores da sociedade, quando o assunto é Cultura do Estupro.

Por que usei como exemplo o Spotify?

Depois de ler a notícia que um Funk chamado “bumbum granada”, segundo o portal G1, havia batido recorde de ouvintes na plataforma, vendas no iTunes e batido a marca de mais de 43 MI de visualizações no YouTube, tive a infelicidade de assistir e ouvir uma produção, cujo o único propósito é a completa objetificação da mulher, como muitas produções do gênero.

Infelizmente a culpa não é somente das plataformas, pois se tem audiência, as pessoas, é claro, tem grande culpa no cartório também.

Pra finalizar, gostaria de deixar claro que a minha indignação não é com o gênero; é com o contexto. Seja funk, pagode, rock, o contexto deve sempre ser avaliado se a ideia for realmente fazer valer. Manifestar-se para se fazer de bom moço, nos dias de hoje, não dá.

 

Abraços e até o próximo JobCast. 😉

 

 

Linkedin para empresas : como se posicionar da maneira correta?


A rede social Linkedin, plataforma focada em fomentar o social network profissional entre empresas e profissionais, tem ganhado cada dia mais usuários e sido reconhecida – merecidamente – como uma ferramenta de negócios indispensável nos dias de hoje no mundo empreendedor.

Inúmeros site e portais especializados em Marketing, negócios e redes sociais, já abordaram várias vezes sobre as boas práticas, e como o usuário deve se comportar no LinkedIn, para que ele faça bonito e seja reconhecido como um profissional sério e competente na sua área de atuação. Em um dos JobCast´s passados, por exemplo, eu listei alguns comportamentos que o profissional não deve realizar no LinkedIn.

Mas, por que não abordamos o outra lado da moeda? Afinal de contas, tem muita empresa se posicionado de maneira errada por lá também, e fazendo feito para os possíveis bons colaboradores pretendentes.

 

Mas e a sua empresa? Será que esta se posicionado de maneira correta no LinkedIn?

Entramos em uma época em que podemos dizer que os “valores” entre empresa e colaborador se inverteram. Hoje em dia é profissional que escolhe a empresa, e não ao contrário. Principalmente se você é um profissional que atua com Marketing Digital e redes sociais.

Os bons profissionais do mercado digital sabem identificar quais empresas estão se posicionando de maneira correta, da mesma maneira em que boas empresas sabem avaliar um possível candidato pelo seu comportamento.

Só esse semana, em apenas cinco dias, eu recebi oito solicitações de novas conexões no meu LinkedIn, de perfis de empresas. O que isso significa? Que mesmo com toda estrutura disponibilizada pela plataforma para direcionar o usuário e educá-lo a usar rede social de maneira correta, as pessoas ainda demonstram certo amadorismo – ou preguiça, mesmo – em começar a atuar no ambiente digital.

Não é porque você ouviu dizer que o Linkedin e uma rede focada em negócios que você vai entrar ali para vender seus produtos ou serviços de qualquer maneira. Quatro dos oitos perfis que recebi a solicitação, por exemplo, tinham no campo resumo, espaço reservado a um descritivo pessoal do profissional, a lista de serviços e contatos empresariais, o que demostra, de fato, que aquela pessoa precisa urgente de uma orientação de algum profissional de comunicação digital.

Então minha empresa não pode estar no Linkedin?

Claro que pode! Não só pode, como deve!

Só que da maneira correta. O Linkedin disponibiliza, gratuitamente, um recurso chamado “Company Pages”, recurso bastante similar as Facebook Pages, com recursos suficientes para que você promova os serviços ou produtos da sua empresa da forma correta e se posicione como pedem as boas práticas estabelecidas pela rede social.

 

Quais são as vantagens de se criar uma Company Page no Linkedin para minha empresa?

Muitas. Desde a possibilidade de mensuração do desempenho das publicações, até a otimização amigável do conteúdo para ferramentas de busca como o Google, visto que o conteúdo publicado nas Company Pages, também é indexado. Abaixo, listei alguns dos principais motivos para sua empresa ter uma página no Linkedin, atualizada.

 

Principais motivos para sua empresa ter uma página no LinkedIn

 

  • Ter uma página no Linkedin pode enriquecer a sua estratégia SEO;
  • Você pode otimizar a sua URL para que ela fique amigável tanto para o usuário quando para a busca;
  • Ter uma página no Linkedin possibilita que você encurte os laços com seus colaboradores e profissionais atuantes no mesmo mercado;
  • Ter uma página no Linkedin permite que você amplie as possibilidades para a geração de novos negócios que vão além de um simples network com profissionais;
  • Mensuração de audiência das publicações; se sua empresa tem uma página no Linkedin você também pode mensurar o impacto das publicações feitas e analisar de forma minuciosa o tipo de conteúdo mais aceito.
  • Mídia paga: ter uma página no Linkedin permite que você trabalhe anúncios patrocinadas para promover a sua empresa de maneira estratégica e segmentada. Ao contrário do Facebook, que tem uma audiência muito mais ampla, por ser uma rede social com o propósito diferente, o Linkedin é a ferramenta ideal para a geração de um tráfego extremamente qualificado por estarmos atuando em uma rede com foco em negócios.

 

Depois de listar os principais motivos para sua empresa ter uma Company Page no Linkedin, vale também ressaltar que de nada adiantar sua empresa estar presente se você não define uma frequência transparente no conteúdo que é publicado na página. Estar presente para se engajar com os usuários que seguem a sua página no Linkedin é essencial, assim como produzir conteúdo de qualidade.

Agora que você conhece as principais vantagens de se criar uma página no Linkedin, uma Company page, para sua empresa, eu tenho uma última dica, bem pessoal: mesmo que sua empresa esteja inserida no Linkedin seguindo as boas práticas estabelecidas pelas diretrizes da plataforma, evite tentar vender produtos e serviços seguindo estratégias  e argumentos massivos. Evite querer “enfiar” goela a baixo preço, prazo e condições de pagamento em quem te segue. As pessoas não estão no Linkdin para comprar nada.

Replicar aquele se post da promoção do Facebook no Linkedin, não é a melhor maneira de evolver a sua audiência e isso pode fazer com que sua empresa se torne mais uma empresa que ainda não entendeu que as plataformas sociais são movidas por qualidade. Por conteúdo que gere credibilidade.

Produza conteúdo, conte a história da sua empresa, seja transparente. Defina estratégias em que a sua página no Linkedin possa estra inserida como um dos pontos de conversão do negócio e não seja o principal. Faça com que a sua empresa tenha autoridade no assunto e os negócios vão surgir sem você precisar usar slogan batidos dizendo que a sua empresa tem mais de 30 anos de atuação no seu mercado.

 

Vou ficando por aqui. Se você leu até aqui, muitíssimo obrigado pela por investir o seu tempo por aqui. Isso mostra que você tem vontade de fazer diferente.

 

Até o próximo JobCast. 😉

Como as marcas podem aproveitar o atual momento político | JobCast #09

Introdução necessária e IMPORTANTE

 

Como as marcas devem explorar – ou se devem explorar – o atual momento sociopolítico que o Brasil está passando? Este é um assunto que com certeza será muito explorado por aqui.

A sugestão foi da minha queridíssima amiga Bruna Novo, e no JobCast #09 eu dou algumas dicas sobre o assunto.

Gostaria de ressaltar que eu não sou o dono da verdade e que todo conteúdo publicado por aqui é baseado na minha experiência e, principalmente, na minha opinião. Discordar ou concordar é saudável da parte do leitor e só ajuda a fomentar o conteúdo discutido e  ampliar a nossa percepção sobre o assunto, visto a importância do tema.


Por que essa introdução? Por entender que para algumas pessoas, a política, infelizmente, ainda é um assunto que se aborda com fanatismo. Principalmente no ambiente digital. Mas não neste humilde espaço ao qual me dedico a expor minha opinião, ensinar e aprender com os leitores. Fanatismo aqui não tem espaço.

A minha ideia com esse conteúdo é ajudar de alguma maneira os profissionais envolvidos com Comunicação e Marketing, a entenderem que o assunto deve ser abordado com maturidade, profissionalismo e estratégia. Não vamos misturar as coisas.


As oportunidades de um mercado sociopolítico caótico no ambiente digital


Se a sua marca não tem no DNA empresarial e na filosofia adotada, nenhum viés que justifique-a defender qualquer um dos lados – direita ou esquerda – é melhor seguir em frente e optar por não se posicionar sobre o assunto. Você nunca saberá o impacto desse posicionamento, e o quanto isso será prejudicial para os seus negócios. No entanto, uma coisa é certa: você vai desagradar um dos lados e
prejudicar a imagem da sua empresa. Mas, se no posicionamento trabalhado ao longo dos anos da sua marca, existe alguma característica que permita defender e se posicionar sobre o tema e levantar bandeiras partidárias, vá em frente, mas tenha em mente que isso colocará seu negócio em uma linha de risco muito grande. Sabemos que assumir riscos faz parte de qualquer negócio, desde que sejam planejados.

 

Como os profissionais podem aproveitar do momento sociopolítico caótico no ambiente digital

 

Não tenha dúvidas que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, esse cenário desastroso também pode ser uma ótima oportunidade de crescimento do principal capital que a sua empresa precisa: o captar intelectual da equipe.

Investir em capacitação e inteligência digital é um excelente começo para entender como se comunicar com o seu consumidor que, diga-se de passagem, anda tão confuso quando as empresas atuantes no ambiente digital devido a todo esse caos que estamos enfrentando.

Se você conseguir blindar um bom time na sua equipe de Marketing Digital e dar a devida importância, principalmente para o monitoramento estratégico e a análise de sentimento da sua audiência, já é um excelente começo.

As pessoas querem a comunicação lapidada para elas. E, a melhor forma de entregar uma comunicação contextualizada e estratégica sobre qualquer assunto – inclusive política – é com uma boa coleta de dados inteligente.

O Estevão Soares, CEO da estrategi.ca, diz uma frase que, embora pareça clichê, não é. É a realidade hardcore vivida a cada dia que passa com toda essa evolução da tecnologia.

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“Não é que as pessoas não gostem de publicidade. Elas não gostam da publicidade que não é feita pra elas.”

 

Parece óbvio, mas se eu fosse você levaria essa frase mais a sério todos os dias quando for elaborar qualquer planejamento de comunicação, seja digital ou não. E, convenhamos, passou da hora de parar de colocar essa barreira entre online e offline. Tá na hora – ou já passou da hora – de começarmos a maturar as ideias criativas e entender que comunicação sem uma análise de dados estratégica e com foco na performance, vai começar a perder força.


Se você leu até aqui ou assistiu o vídeo, muito obrigado pelo tempo investido. 🙂
Até o próximo JobCast.   

Marketing de Conteúdo; primeiro o conteúdo, depois o Marketing | JobCast #8

Marketing de Conteúdo: Produção de Conteúdo x Profissão


No JobCast #8, dou algumas dicas sobre como a produção de conteúdo independente, com foco na sua profissão, pode te ajudar a se posicionar de forma madura e estratégica no seu mercado de atuação. A sugestão do tema foi do meu amigo Thiago Luz, do site D20 Inc. e, com certeza, este será um tema que ainda vou explorar muito por aqui.

No vídeo acima, eu em me baseio em 3 pilares essenciais para que você consiga se posicionar de forma estratégica, usando o potencial do Marketing de Conteúdo, e ser visto pelo mercado como um bom profissional.

Ao contrário da maioria dos conteúdos que a gente vê por aí, e que eu mesmo já postei por aqui, não vou focar em quesitos técnicos, mas, sim, no comportamental, como transparência, humildade e bom senso.

Resolvi seguir uma linha mais focada no comportamento, para que o vídeo não seja útil apenas para pessoas envolvidas com Marketing de Conteúdo especificadamente, e pessoa ajudar outras pessoas que também tem vontade, ou já produzem conteúdos sobre a sua área de atuação, independente do segmento.

O seu Marketing de Conteúdo precisa transparecer o profissional que você é!

Não é de hoje que tenho visto pessoas replicando conteúdo para ter volume de publicações. Além da réplica de conteúdo, mesmo que você seja o autor, ser uma prática nada recomendada, o volume de conteúdo repetido não vai fazer com que você se posicione como uma pessoa que produz conteúdo, mas sim, mostrar um certo lado preguiçoso da sua parte. E, quando o assunto é profissão, preguiça é uma palavra que não cabe no dicionário.

No Marketing de Conteúdo, umas das etapas mais importantes de se trabalhar  é que você tente definir os objetivos do conteúdo que você vai produzir, antes mesmo de começar. Como diria Michael Porter:

“A melhor estratégia começa com a definição correta do objetivo”

Com os objetivos bem definidos, você vai conseguir não só visualizar onde quem chegar com aquele tempo investido no que produz, como também não vai ser um profissional repetitivo. Além, é claro, de mostrar que você tem dedicado um tempinho para estudar sobre os assuntos que publica. Vamos lembrar que ser transparente também significa não extrapolar no que publica, apenas para mostrar, você precisa ter certa autonomia e conhecimento no assunto, para poder dialogar com seus futuros leitores, caso eles tenham alguma dúvida ou discordem do ponto de vista que você expôs no seu conteúdo.

Marketing de Conteúdo é um mundo a parte: seja humilde

Sim, humildade é um dos pilares que você deve seguir antes de expor o seu ponto de vista. Entenda que você está entrando em um universo sem fronteiras e que o seu conteúdo poderá ser acessado por qualquer pessoa do mundo. Ser humilde e entender que você não sabe tudo é essencial para que você produza conteúdo com mais cuidado e preocupe-se com o que publica. Principalmente se você tem uma frequência diária de publicações.

Então eu não posso errar? Não deve, mas nós somos seres humanos e isso pode acontecer. E, nesses casos, como já aconteceu comigo, ser humilde para pedir desculpas e retificar-se do seu erro  com a sua audiência não é feio. Feio mesmo é ignorar e achar que você sabe tudo, ou até mesmo, como já vi muitas vezes acontecer, deletar o que foi publicado e não assumir o erro.

Marketing de Conteúdo e bom senso deve SEMPRE caminhar juntos

Digamos que você tem um blog muito bacana, que você se dedica diariamente para produzir conteúdo de qualidade e quer que as pessoas leiam o que você escreve/grava por ali, mas, ele não tem a quantidade de visitas que você espera e, então, você começa a forçar a barra e achar que precisa, a qualquer custo, aumentar a sua audiência.

A dica aqui parece meio óbvia, mas nem sempre é respeitada: tenha bom senso e paciência para entender que quando se trata e escreve sobre assuntos mais complexos e focados em carreira, nem sempre as coisas vão andar na velocidade que você pretende. Marketing de Conteúdo; foque primeiro no conteúdo, depois no Marketing.

Entenda que você precisa de uma audiência qualificada, e, não, somente, de muitos acessos. Já comentei por aqui a importância de se explorar, mesmo que superficialmente, os dos que o Google Analytics te entrega, para começar a identificar onde o seu conteúdo está dando certo e onde está dando errado.

Se estamos falando de um conteúdo com foco no seu posicionamento perante o seu mercado de atuação, é melhor ter menos audiência lendo seus conteúdos do que muitos acessos desqualificados, o que vai, certamente, aumentar a sua taxa rejeição, fazendo com que você não seja visto como deseja pelo mercado, e colocando você como um profissional que não entende tanto do assunto. Bom senso, jovens padawans, tenham bom senso!

Vou ficando por aqui e espero que as dicas tenham sido úteis de alguma maneira. Como disse no vídeo, falei sobre algumas vantagens e de como criar um blog profissional pode te ajudar na profissão e, principalmente, o porquê o seu currículo não vale mais nada. 

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