Categoria: Primeira Temporada

Marketing Digital para iniciantes: distribua seus estudos


E lá vamos nós para mais um JobCast dedicado a dicas de Marketing Digital para iniciantes.

Como prometido no primeiro vídeo da série de dicas de Marketing Digital para iniciantes, hoje eu vou falar um pouco sobre um dos erros mais comuns entre os profissionais que estão começando a atuar no Mercado Digital: resumir todas as estratégias de Marketing, Digital em mídias sociais.

Resumir todas as possibilidades estratégicas no ambiente online, em gestão de conteúdo e mídia no Facebook. Que o seu cliente, provavelmente, terá que marcar presença no Facebook, é quase que uma regra.

Se a sua marca pretende usar as redes sociais como ferramenta para ampliar o relacionamento entre marca x consumidor, ele precisa estar ali. Na minha humilde opinião, isso é praticamente incontestável.

Muitas vezes eu posso até dizer que o empresário demande certa culpa, ao procurar o profissional, muito focado apenas em atuar com mídias sociais.

Sendo mais realista, focado em estar no Facebook. É errado? Não.  Às vezes, ele realmente entende a importância de fomentar e ter uma presença estratégica nas redes sociais, outras vezes, apenas por que a concorrência está lá. Isso é normal.

Você entende e Marketing Digital, não do negócio do seu cliente

Que fique claro: o empresário não precisar entender de estratégia de Marketing Digital e Mídias Sociais. Se não, qual motivo ele  teria de procurar um profissional capacitado para ajudá-lo com o negócio dele no ambiente online?

No entanto, outro adendo importante que gostaria de fazer: você não entende mais do negócio do seu cliente do que ele mesmo. Saiba escutar e absorver o problema, para, ai sim, oferecer uma solução viável e dentro do possível – e atingível, digamos assim – para ambas as partes.

Se de fato a necessidade for apenas a gestão estratégia de conteúdo, ótimo, Mãos à obra. Caso contrário, tente entender sobre o negócio e ver se seria possível definir outras ferramentas de marketing que trariam resultado para o nicho em questão.

Concentrar todas as suas forças no Facebook, e esquecer das inúmeras possibilidades em que o Marketing Digital nos oferece, pode não ser uma boa ideia.

Estude os movimentos do Mercado Digital

Se por fim, você realmente identificar que o seu cliente, ou os seus clientes, tem a demanda maior em atuar no Facebook, excelente, eu não estou aqui dizendo que você precisar deixar de estudar a plataforma Facebook.

O recado é:  se você está começando agora, não concentre-se em estudar “apenas” estratégias de conteúdo pra mídias sociais em uma única rede.

Explore outras redes, outras ferramentas. Leia muito. Leia sobre o Mercado do Marketing Digital. Entenda os movimentos dos anunciantes. Busque por cases maiores e que não envolvam apenas o Digital.

Seja um profissional de Marketing Digital que entende o Marketing Digital como mercado. Tenha uma mente mais planejadora do que executadora e, acima de tudo, seja sempre transparente com os resultados. Não adiantar entender tudo sobre Marketing Digital e não ser transparente na hora da entrega do proposto.

No mais, é isso. 😉

Espero que as dicas tenham ajudado de alguma maneira.

Eu vou encerrando por aqui e, se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo JobCast.

Facebook Marketing: entenda a parceria feita com o Serasa

O Facebook liberou, em meados de 2015, uma notícia que gerou certo desconforto nos usuários, e dúvidas em alguns profissionais que trabalham diretamente com a plataforma de anúncios: a implementação da categoria parceiros, uma unidade de segmentação feita por intermédio da parceria com o Serasa.

Como não poderia ser diferente, as pessoas começaram a questionar sobre segurança e a nossa privacidade de dados, e como isso funcionaria.  Bom, na prática e com detalhes técnicos, nem o próprio Facebook revelou. Mas vou pontuar algumas questões importantes e que precisamos saber.

O que é a categoria parceiros?

A categoria parceiros é uma segmentação que foi implementada dentro da plataforma de anúncios (Facebook ADS) que disponibiliza a possibilidade da criação de anúncios, levando em consideração dados financeiros, comportamental e residencial.

A dúvida e o desconforto que surgiram, foi: se a parceria é com o Serasa, então quer dizer que o Facebook terá acesso a pessoas negativadas, ao CPF dos usuários e dados que, até então, seriam restritos? Não. Não é bem por aí.

Sobre a categoria parceiros e a parceria com a Serasa Experian

O Serasa, no Brasil, é praticamente sinônimo de crédito. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que o Serasa foi comprado em 2007 por um grupo chamado Experian, e hoje ele não é apenas uma simples empresa de créditos.

Depois da aquisição, o Serasa responde por parte do Grupo Serasa Experian Marketing, empresa a qual o Facebook fez a parceria para possibilitar a criação da segmentação nomeada de categoria parceiros.

Um dos pontos mais importantes que devemos saber, é que a Serasa Experian tem uma unidade de negócios chamada Serasa Marketng Experian Service, e que essa unidade é separada da Unidade de Crédito. 

Resumindo, como disse o Hilário Júnior, o Facebook não terá acesso a dados de pessoas negativadas. No vídeo eu exemplifico, de forma resumida, os pontos mais importantes e como esse cruzamento de dados é possível, por exemplo, sem necessariamente eu precisar ceder o meu CPF para o Facebook, para que eles consigam realizar esse cruzamento de dados, e um pouco da minha opinião sobre a segmentação criada, a Categoria Parceiros..

Espero que o conteúdo tenha ajudado de alguma maneira, e caso você tenha mais informações que possa complementar, compartilhe! 😉

Até o próximo conteúdo! 😉

Marketing Digital para Iniciantes: não seja preguiçoso


Na vigésima segunda edição do JobCast, como prometido no Facebook do Joga o Job, vamos iniciar uma série de dicas sobre Marketing Digital para iniciantes.

Marketing Digital: evite ser preguiçoso

O meu objetivo com essa série de vídeos é apenas um: ajudar quem esta começando a atuar com Marketing Digital – ou quem já está há algum tempo, mas ainda sisma, muitas vezes por preguiça, em cometer alguns pequenos erros que podem comprometer a trajetória profissional e os resultados de entrega para o cliente que ele se dispôs a atender.

No JobCast, eu uso uma frase do Estevão Soares, para “nortear” o meu raciocínio, sobre um dos principais “erros” cometidos profissional que está iniciando com o Marketing Digital, mais especificadamente, usando as mídias sociais como principal ferramenta de comunicação da empresa: se entregar para as facilidades oferecidas pelas plataformas de redes sociais e esquecer de estudar o meio digital social online como algo mais amplo.

Resumindo, vejo bons jovens padawans entrando no mercado digital e tendo certa preguiça de explorar os recursos avançados das plataformas. Ou, pior, enxergar e concentrar todas as estratégias de Marketing Digital nas redes sociais, acreditando que existem apenas elas como possibilidade. Mas isso é papo para um próximo JobCast.

Marketing Digital: acessibilidade vs. Profissionalismo

Essa é a hora que eu, talvez, vá gerar desconforto em você que está lendo. Mas nós precisamos entender que a premissa básica de qualquer rede social, é e sempre será o relacionamento entre as pessoas.

As plataformas não foram criadas especialmente para profissionais de Marketing Digital. Elas são criadas paras as pessoas. E, como nós sabemos, existem inúmeras outras profissões importantes e que precisam inserir de forma mais eficaz a sua mensagem no ambiente digital.

Direto ao ponto: não é o mundo inteiro que trabalha com comunicação digital e redes sociais, logo, não seria nada democrático – e nem rentável para a plataforma, óbvio – limitar a oferecer apenas  os recursos avançados e para os profissionais de Marketing Digital.

Por isso, quando o Facebook lança um botão azul, gigante, dizendo para você impulsionar uma publicação, a plataforma está se comunicando com o usuário leigo, e oferecendo a oportunidade daquele usuário ampliar a mensagem do conteúdo dele, de forma simples e sem, necessariamente, ter que procurar um profissional de Marketing Digital que faça isso para ele.

Por isso, eu diria que, na minha opinião, os recursos que eu disse para você evitar, no vídeo, podem ser vistos como recursos democráticos para que todos possam ser felizes pra sempre, independente de ter, ou não, um profissional de Marketing Digital ao lado para chorar as mágoas dos poucos likes naquele poste motivacional, que você jurava que iria “bombar”.

Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção e até o próximo JobCast.

Facebook Marketing: Acabou a pescaria! | JobCast 20

Nova mudança no algoritmo do Facebook dificulta, ainda mais, publicações com clickbait

Se você trabalha com Facebook Marketing, e é adepto dos irritantes clickbaits (caça-clique) , seria interessante começar a rever suas estratégias para gerar a ação do usuário sobre o seu conteúdo. E é exatamente disso que vamos falar na vigésima edição do JobCast. 😉

Mas o que é um clickbait?

De forma bem resumida e objetiva, pois no vídeo eu explico melhor, clickbait, ou caça-cliques, é uma estratégia que usa e abusa call to actions sensacionalistas, que omitem informação ou que geram expectativas em excesso, com a intenção de levar o usuário até determinado conteúdo que, muitas não condiz com expectativa do clique, frustando a pessoa, ou, no mínimo, fazendo ela perder tempo extra de vida, acessando conteúdos inúteis.

O clickbait pode ser apenas com o simples objetivo de gerar tráfego para determinado site, como pode estar alinhado com outras estratégias mais específicas, como, por exemplo, a conversão de contatos, venda de produtos, serviços e etc. Mas, não vamos nos aprofundar em estratégias que usam de cliques-isca por aqui hoje, a ideia do Jobcast 20 é informá-los, e alertá-los sobre uma das últimas atualizações do Facebook, que “prejudicará” diretamente canais de conteúdo que usam e clickbaits.

Facebook Marketing: o que mudará pra quem usa clickbait?

Antes de acharmos injusto uma mudança que vai “prejudicar” os sites que usam clickbait, vamos, novamente, entender que essa mudança contribuirá, e muito, com limpeza do nosso feed de notícias. No JobCast 15, abordei um pouco da importância que o Facebook, obviamente, vem dando para a experiência do usuário na rede ao longo dos anos com as mudanças.

A mudança no algorítimo tem um objetivo, na minha opinião, bem claro: qualificar a entrega e distribuição de conteúdo da plataforma, para que o usuário encontre cada vez mais conteúdos que sejam relevantes para ele. Simples.

Mas o que muda? Sei que vão dizer, como sempre, que o Facebook vai cortar alcance de quem usa e abusa e clickbaits. Mas não é bem por aí.

Com essa nova mudança, o que vai acontecer é que os portais que gostam de usar o clickbait vão perder destaque no feed. Com isso, consequentemente, a distribuição do conteúdo identificado com tal, será prejudicado, iniciando assim o encerramento da temporada de pesca da pobre marca atuante. Com certeza você deve estar se perguntando: mas isso não é cortar alcance? Não. Isso é organizar. Cortar seria simplesmente ele reduzir – e eles tem esse poder, acredite – do alcance.

Conte-me mais sobre isso…

Desde 2014, o Facebook já vem monitorando as publicações caça-cliques que “tiram” o usuário por um curto espaço de tempo da rede, e retornam. Uma métrica de qualificação similar ao bounce rate (taxa de rejeição), que mensura a relevância do conteúdo pelo tempo de permanência no mesmo.

É importante ressaltar que essas atualizações não são implementadas “do nada”. Segundo o pessoal do Resultados Digitais, o pessoal do Facebook analisou inúmeros feedbacks de usuários e constatou que elas não estavam muito contentes em receber esse tipo de conteúdo.

A atualização, até o momento, ainda não está valendo para títulos em português. No entanto, se você gosta de usar clickbait, eu recomendo já começar a rever suas estratégias. O próprio Facebook disponibiliza um manual de “boas práticas” que pode ajudar. 🙂

Então é errado usar Clickbait?

Vai depender do que você entende por certo e errado dentro dos seus objetivos.

A minha conclusão é que existem outras formas de instigar a curiosidade do usuário, sem que ele seja simplesmente enganado e retirado do ambiente. E é exatamente isso que o Facebook quer com essa mudança: evitar que seus usuários recebem conteúdos inúteis, cujo o único objetivo que não foi planejado, foi a entrega de algum conteúdo que possa contribuir com o que você criou dentro das suas expectativas.

Eu vou ficando por aqui. Espero que este humilde conteúdo tenha contribuído de alguma maneira com os seus estudos e opinião sobre usar ou não usar clickbaits.

Muito obrigado pela atenção e até o próximo JobCast. 😉

Pokémon Go não é apenas um jogo! | JobCast 19

Sim! No JobCast 19 o assunto foi o Pokémon Go! Se você é o tipo de profissional que ainda acha que Pokémon Go trata-se um joguinho para crianças, eu recomendo continuar a leitura (ou não).

Cabe a nós, profissionais de comunicação, entendermos que é hora de aplicar uma visão além da tecnologia, quando formos analisar o fenômeno chamado Pokémon Go.

O evento social em torno do aplicativo, envolve pessoas. Muitas pessoas. Só isso já seria motivo de sobra para uma atenção especial dos profissionais de Comunicação.

Chega a ser constrangedor, mas eu ainda me deparo com profissionais se posicionando de maneira tão conservadora – ou atrasada – quanto aquelas empresas que batem no peito para falar de suas décadas de existência no mercado, mantendo a mesma linha e comunicação e não entendendo que o cenário mudou.  Ou melhor, vem mudando diariamente.

Pokémon Go: a relação usuário x aplicação social é mais ampla do que imaginamos

Precisamos entender um pouco mais sobre a tecnologia em entorno do aplicativo?  Sim, é claro!  Mas a nossa visão, agora, precisa ser uma visão mais antropológica do que prática. A relação usuário x aplicação social ganhou uma proporção que precisa de uma atenção especial. Sim, há 21 anos atrás, o designer de jogos, Satoshi Tajiri criou para a Nintendo: o Pokemon, que foi distribuído inicialmente para o Game Boy com desenvolvimento da empresa Game Freak. OK. Naquela época o público alvo foram as crianças. Só que essas crianças cresceram e, as crianças hoje em dia são os adultos que estão na rua procurando os Pokémons. Abaixo, um vídeo que publiquei no Facebook do Joga o Job, sobre o surgimento dos Pokémons.

Pokémon Go vs. Olimíadas na busca

Eu confesso que ainda não me aventurei no jogo. Talvez, por não conhecer muito bem o contexto. Mas ainda vou testá-lo. Tenho certeza que é um jogo divertido. Caso contrário, meio mundo não estaria falando sobre como capturar Pokémons.

O gráfico abaixo, mostra um comparativo de interesse das pessoas na busca: Pokémon Go vs. ,  Jogos Olímpicos, o maior evento esportivo do mundo, na semana de abertura o evento.

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Pokémon Go é um jogo extremamente simples, se pararmos para analisar a dinâmica. No entanto, podemos considerá-lo o primeiro grande passo certeiro quando o assunto é a soma da realidade aumentada com geo-localização e uma pitada – baita pitada – de nostalgia. O Cristiano Santos publicou um texto bem legal no LinkedIn Pulse dele, falando sobre Pokémon Go e relação Network + Realidade Aumentada, que pode complementar um pouco do que estou abordando por aqui hoje. 🙂   

Lembro perfeitamente de uma experiência que eu tive com realidade aumentada com uma campanha da Doritos, em 2009, se eu não me engano. A Doritos “aprisionou” alguns monstrinhos nos pacotes para que os consumidores pudessem libertá-los e colecioná-los, com direito a uma carteirinha e a possibilidade de dar o nome para o monstrinho resgatado. Segundo a CUBOCC, agência responsável pela ação, foram mais de 200.000 variações de monstrinhos.

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A ação também era integrada com o Orkut. De todas as ações que eu acompanhei, na época, aquela foi a que eu tive uma experiência tão bacana (pra época) que até hoje eu não me esqueço. Experiência também é a palavra chave do Pokémon Go. Tanto a que você precisa ganhar para evoluir, quando a experiência de toda a gamificação do aplicativo.

A ação da Doritos era algo bem mais simples que o Pokemon Go, claro. Mas eu diria que foi uma das primeiras ações criativas usando a realidade aumentada, diretamente ligada a venda no produto, onde para capturar o monstrinho, a pessoa precisava sair de casa, ir o ponto de venda e comprar o pacote de Doritos. 

E, agora, com o Pokémon Go, temos novas possibilidade de observar a realidade aumentada, movendo uma sociedade inteira para as ruas, e algumas pessoas insistem em dizer que é apenas um jogo de criança. Desculpa, amigo, mas realmente não é apenas um jogo de criança.

Precisamos analisar todo esse evento social com olhar mais clínico e criterioso quando a gente for falar de uma aplicação como Pokémon Go, tanto para negócios como para entretenimento.

Um jogo que está tirando as pessoas de suas casas e levando elas a irem em determinados pontos, considerando que alguns dos pontos podem ser estabelecimentos comerciais, é algo bem relevante para muitos negócios. É hora de usar e abusar da criatividade para fazer com que o caçador de Pokémon sinta-se a vontade e reconheça o seu ponto de venda como um lugar divertido e que está do lado dos caçadores de Pokémon.

Além da oportunidade da aplicação do jogo nas estratégias de negócios já existentes, e geração novos negócios, o Pokémon Go vem desencadeando uma onda de coisas realmente positivas, como o caso do Hospital C.S Mott Children’s, que tem usado o aplicativo pra tirar as crianças da cama. O hypescience.com fez uma lista de alguns efeitos positivos que o Pokémon Go vem desencadeando que vale a pena dar uma olhada, clicando no link laranja. Se eu for listar por aqui, post vai ficar mais longo do que j´se apresenta. =P

Faça como eu disse no vídeo, vivencie a experiência do usuário como uma visão mais estratégica e veja como você poderá usufruir profissionalmente o Pokémon Go. Até porque isso é apenas o início e esse foi o ponta pé para os próximos que ainda virão.

Eu vou ficando por aqui e, se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção!
Até o próximo JobCast.

Blogs como ferramenta de Marketing Pessoal | JobCast 18

Na última quinta-feira, (28/07), ministrei um workshop, a convite do meu amigo Ralph, sobre um dos temas que talvez seja o principal responsável pela minha inserção no mercado e no mundo do empreendedorismo. Falei sobre a importância de se manter uma presença ativa na rede, usando Blogs como ferramenta de Marketing pessoal.

Alguns dos participantes foram na expectativa de que iriam participar de um workshop prático, sair dali com um blog pronto para compartilhar as ideias e compartilhar conteúdo. Outros, para aprimorar o conhecimento no assunto e aplicá-los em projetos já ativos.

Há quem já fora pra lá com fazer valer a palavra Marketing e apostou na ideia de que o workshop seria uma boa para que ele aprender como apresentar um  produto ou serviço usando Blogs como ferramenta de Marketing, com foco especialmente em geração de receita. E, obviamente, estudantes sedentos por conhecimento também fizeram parte da pequena, porém atenciosa turma.

Na narrativa acima, pode ser que você tenha visualizado uma turma repleta de alunos, daquelas que eu teria que levantar a cabeça pra poder enxergar a pessoa com dúvida, da última cadeira. No entanto, não. Foram apenas 8 alunos. Curiosos e atenciosos, que me deram a honra de compartilhar um pouco do conhecimento que eu venho estudando ao longo de alguns anos. Nesse momento, você deve estar se perguntando, caso ainda não tenha desistido do texto: pra que tanta enrolação, vamos logo pro tema, oras! Eu entrei aqui pra ler sobre Conteúdo em Blogs e Marketing Pessoal.

Pois bem, vamos ao que interessa. Se vamos falar sobre Gestão de Conteúdo em Blogs e Marketing Pessoal, eu não poderia deixar de criar uma narrativa interessante sobre a turma, já que o objetivo principal desse texto é fazer um resumo da metodologia apresentada no workshop, para os participantes e, claro, pra quem tem interesse no assunto.

blogs como ferramenta de marketing pessoal

A compreensão do seu conteúdo como contribuição para seu nicho

Ao escolher o nome, “O seu currículo não ale mais nada”, a ideia central foi mostrar para os participantes que o que eles tem de mais valioso não é o que eles acumulam nas linhas entre uma ou mais folhas do tradicional currículo, mas, sim, o que, e como, eles podem aplicar isso na rede, para que sejam vistos como referência no mercado de atuação ou em futuros projetos criativos. Por isso, a lição numero um que foi aplicada, foi: o seu conhecimento vale muito mais. E a melhor forma de provar isso é transmitir esse conhecimento pra sua rede, em forma de conteúdo.

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A compreensão do seu blog como marca

Se a lição número um foi valorizar o que você sabe, e aplicar,  o caminho das pedras, agora é mais simples do que parece; você “só” vai precisar usar todos os recursos que esta ferramenta linda, chamadas blog, nos disponibiliza a favor de um posicionamento mais maduro e estratégico, buscando ser reconhecido.

Não vamos falar de ferramenta por aqui, vamos trabalhar alguns passos antes e, na minha opinião, de extrema importância quando o assunto é gestão de conteúdo para internet, usando blogs como principal ferramenta.

São passos obrigatórios? Não. Mas eu diria que são passos que vai expandir a sua mentalidade sobre o assunto e te diferenciar dos demais. Além, é claro, de trazer melhores resultados para os seus projetos de conteúdo.

O clichê é real: a internet não perdoa

Se vamos trabalhar com a ideia de uma metodologia com o objetivo de te fazer compreender o seu conteúdo, e a sua imagem pessoal, como marca , cuidado, pois a ferramenta que tem o poder de te transformar em autoridade no assunto é a mesma que pode “queimar o seu filme”. E muito mais rápido do que imaginamos.

Trate o seu canal de conteúdo com cuidado, com profissionalismo; a internet não perdoa e a maioria das pessoas, infelizmente, ainda tendem a dar maior atenção para os erros cometidos pelo próximo do que para valorizar um trabalho bem feito.

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A metodologia: Mentalidade e Contexto

O início da viagem dos alunos começou por aqui, quando comecei a explicar melhor a importância de se trabalhar esses dois pontos antes mesmo de criar o blog na prática. No entanto, é esse um dos pontos cruciais que devemos ter em mente, antes de disponibilizarmos o nosso tempo para produzir conteúdo para a internet.

Se você simplesmente começa, ignorando o processo e entendimento inicial que vai te fazer enxergar melhor qual a sua proposta de valor, você corre o risco e assumir um piloto automático diário e pode vir a desanimar.

Você precisa entender que, se a sua ideia é contribuir com conteúdo de um determinado nicho profissional para a comunidade a qual você inserido, precisa se preocupar com o contexto. Precisa entender melhor como o seu conteúdo será consumido, e por quem será consumido.

Em resumo, tenha sempre em mente que você precisa trabalhar a sua mentalidade como produtor e conteúdo, inserido em um meio social de nicho. Se você tiver isso claro na sua mente, dificilmente produzirá ao fora de contexto e a comunidade agradecerá.

O ambiente digital é um só, o que muda é o meio de acesso e as possibilidades de entrega de conteúdo para sua audiência

O termo comunidade, aplicado perfeitamente pela extinta rede social orkut, será usado várias vezes neste conteúdo, pois, se estamos falando sobre redes sociais, precisamos entender que tudo que produzimos, estará sempre inserido entre pessoas e comunidades.

Vamos expandir a mente. O ambiente digital é um só e, redes socais, desde que o mundo é mundo, são feitas de pessoas, redes sociais e conexões entre comunidades.

O ambiente digital é um só, o que muda é meio de acesso e as possibilidades de entrega do conteúdo pra estabelecer a conversa entre leitor e produtor.  Entre a sua persona ideal e o valor da mensagem.

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Defina uma persona condizente com o tom de voz da narrativa proposta  

Outro ponto explorado no workshop, e tão importante quanto aos demais, foi o tempo que precisamos dedicar na criação de personas. Pra ser mais exato, um ponto complementar.

Muito se ouve falar sobre personas, branding personas e Buyer Personas para marcas. No entanto, no  workshop, eu reforcei a importância de se investir um tempinho na  criação da persona com foco na sua narrativa, independente se você estará produzindo conteúdo para uma marca, ou se estará produzindo conteúdo para um projeto com foco no seu nicho de atuação profissional.

Ainda é comum algumas pessoas confundirem persona com público-alvo, então, de forma bastante resumida e fazendo uma analogia coma série Game of Thrones, eu apresentei no slide (imagem acima) a diferença entre ambos.

De maneira bem resumida, podemos dizer que a persona é o representante ideal do seu público-alvo. Já o público-alvo, o grupo de pessoas segmentadas por características demográficas. A grosso modo dizendo, você precisa de uma narrativa focada em envolver a persona para depois analisar os dados colhidos do seu público-alvo. Essa é umadefinição resumida, OK. O assunto é um universo à parte.

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Persona, RPG e Marketing de Conteúdo

Não existe analogia mais pertinente para explicar sobre criação e personas, do que a comparação com o jogo RPG (Role-playing game), um jogo onde você precisa usar a criatividade e interpretar o seu personagem de maneira original e contextualizada.

Uma partida de RPG é composta por alguns elementos que, se trabalhados  forma criativa e estratégica, tornam o jogo muito mais divertido.

No RPG, noós temos o mestre do jogo, que é responsável por contar a história. Por apresentar a narrativa (Tom de Voz) da aventura. Temos os jogadores, nossas personas, e temos o contexto histórico do ambiente.

É exatamente essa a ideia que eu tentei trabalhar com os participantes do workshop. Você produz um conteúdo para uma persona específica, inserido em um ambiente social de nicho e com um objetivo. Se a sua narrativa não for envolvente, ou não condizente com o seu tom de voz, é bem provável que a pessoa abandone o seu conteúdo. Assim como no jogo de RPG, que o mestre precisa empolgar os jogadores para que eles se sinam inseridos no ambiente, você, como produtor de conteúdo, também vai precisar reter a atenção do leitor através de uma narrativa.

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Objetivo e análise das principais métricas

E, como não poderia finalizar sem citar a minha frase favorita (imagem acima), ressaltei a importância de que nada adiantaria fazer todo o trabalho de mentalidade, e esquecer de definir o objetivo central da sua proposta de conteúdo. Afinal de contas, por mais que a produção de conteúdo em blogs, possa também ser um hobbie para alguns (como é o meu caso), quando você consegue visualizar e definir um objetivo claro na sua mente, e onde você quer chegar com toda a sua dedicação ao produzir um bom conteúdo, é que você entra pro jogo de verdade.

Além de ficar mais divertido, entender um pouco das principais métricas de performance do conteúdo seu blog, e de como defini-las,  também é muito importante.

Você não precisa ser nenhum expert em análise para identificar se o seu conteúdo está conseguindo estabelecer um diálogo relevante com o seu público. Mas entender o básico é essencial, pois só assim você vai conseguir compreender e interpretar melhor o que fazer, ou o que não fazer, e continuar produzindo, cada vez mais, um conteúdo certeiro, tanto para você se posicionar estrategicamente para a audiência que deseja buscar, quanto para contribuir com a comunidade, gerando valor e conhecimento na rede.

E, acredite, numa internet cada vez mais sem limites e “da zueira”, o conteúdo bem feito e planejado se destacará de forma inteligente.. A internet está aí para todos, os mais espertos sabem como usá-la a favor de coisas boas para vida, tanto profissional, quanto pessoal.

Se você leu até aqui, muito obrigado pela sua atenção. Disponibilizei a apresentação completa, aqui. 
Até o próximo post. 🙂

Facebook Marketing: 3 Mitos que ainda assombram alguns profissionais | JobCast 17

Facebook Marketing: quanto mais likes, melhor?

Muita calma nessa hora, jovem padawn. Muita calma. Não estou aqui pra dizer que você não precisa de audiência. Nem muito menos, estou aqui para dizer que a sua página, ou da empresa do seu cliente, não precisa de “curtidores”.

A ideia com este conteúdo é mostrar que, quando o assunto é Facebook Marketing, antes de se preocupar com a quantidade, você precisa se preocupar com a qualidade. Qualidade do conteúdo e da audiência.

Pode ser perigoso e prejudicial à “saúde” da sua performance na rede, sair por aí criando anúncios com foco apenas na quantidade. Com foco nos números. Não é porque a concorrência tem muitos fãs que você precisa ter. No vídeo acima eu explico um pouco melhor a importância de se trabalhar uma curva equilibrada entre audiência e engajamento. A evolução precisa ser estratégica.

Facebook Marketing: imagem é o melhor formato?

Em muitas casos, sim, mas isso vai depender do objetivo da sua comunicação no Facebook.

Há um tempo atrás, quando o Facebook ainda não oferecia tantos recursos, eu posso até dizer que sim. Mas, a minha principal ideia aqui é alertar sobre esse piloto automático que muitos profissionais que trabalham com Facebook Marketing, acabaram apertando, priorizando a mídia imagem como principal meio de comunicação no Facebook.

Precisamos parar de olhar para o Facebook como se ele fosse apenas um mural de posts, e começar a entender que exstem inúmeras possibilidades estratégicas de se mensurar resultados vindos de todos os formatos disponíveis na rede hoje em dia.

A regra aqui é: façam testes de acordo com o objetivo da sua atuação. Vamos tirar a viseira que nos impede de olhar para outros indicadores, que não sejam os comuns do Facebook (Curtidas, comentários e compartilhamentos). Mesmo entendendo que o cliente, muitas vezes, vai querer que eles explodam. O bom profissional de Facebook Marketing precisa entender o que acontece nos bastidores da plataforma para extrair resultados que sejam relevantes em conjunto com a proposta de valor do negócio em questão.

Facebook Marketing: Tio Mark quer dinheiro!

Esse é um dos mais, se não o mais, antigo dos mitos, quando o assunto é Facebook Marketing.

Precisamos entender que o Facebook é uma rede social e, como tal, precisa valorizar os seus usuários. A sua moeda de troca. Valorizar a experiência do usuário para que ele perca, muitas vezes literalmente, o seu tempo na plataforma. No Facebook, ao contrário do que muitos pensam, nós somos o produto.

Não é de todo errado, dizer que as mudanças que vem sendo feitas no algoritmo de distribuição do conteúdo do Facebook, tenha sempre um viés comercial. Claro que não. No entanto, como profissionais de comunicação digital, precisamos de mais calma para entender que este não é o objetivo central de algumas das tomadas de decisões que influenciam no fluxo de informação da rede.

Como disse acima, nós somos o produto. O Mark, ~ que não é o seu tio ~ , precisa continuar te expondo para que as marcas tenham interesse em estar ali, investindo. Parece uma lógica meio radical, mas desde que publicidade é publicidade, ela precisa de uma audiência envolvida num contexto social. No vídeo acima eu explico um pouco melhor e, caso tenha interesse em entender um pouco mais da última mudança no algorítimo do Facebook, o JobCast 15 foi especialmente sobre esse assunto.

TAG Experiências Literárias: Unboxing do kit e Julho | JobCast 16

TAG Experiências Literárias: uma iniciativa de incentivo à novas experiências de leitura em comunidade.

Este seria mais um JobCast para recomendar alguma leitura bacana para vocês. No entanto, resolvi usar o espaço da edição 16 para recomendar um projeto muito bacana para os apaixonados por leitura: a TAG Experiências Literárias.

Além da recomendação, fiz, atendendo a pedidos, um unboxing fake da minha primeira edição, a edição comemorativa de dois anos. Então, se você quiser saber um pouco mais sobre a caixinha da TAG que os associados de Julho receberam, é só dar o play no JobCast. Me perdoem os problemas técnicos com o áudio no início do vídeo, não consegui removê-los. 🙁

Não, não estou sendo pago para publicar sobre eles. Estou recomendando por ter realmente gostado da proposta. Assim como recomendei o Organizze: Por livre e espontânea satisfação de compartilhar coisas legais para vocês.

O clube, como vocês vão assistir no vídeo, completou dois anos de existência em julho, e a ideia em torno da experiência foi bem aceita pelos assinantes. Atualmente, o clube já conta com mais de 7000 assinantes.

A TAG Experiências Literárias não é o apenas receber livros em casa

“Nossa! Com 69,90 eu compro o livro que eu quiser ler todo mês”.

OK, jovem padawan, mas vamos abrir um pouco a mente.

Sim, compra. E, sim, esse foi um dos comentários que eu mais li a respeito do projeto. No entanto, vamos ser um pouco mais mente aberta e analisar o projeto como um todo.

Você não está apenas comprando um livro por mês. Eu, por exemplo, não vou deixar de comprar os livros que eu gosto de ler. Ao me associar, comprei a ideia da experiência literária do clube. Existem pessoas envolvidas para que os associados recebam um conteúdo exclusivo e extremamente contextualizado com a proposta.

Existem alguns fatores externos, além a experiência, que devemos levar em consideração. Existe uma rede de leitores que vai poder conversar sobre o mesmo livro, por exemplo.

Há muito tempo eu venho me dedicando a sair da minha zona de conforto literária e conhecer novos autores, novas histórias. No vídeo, eu abordo com mais detalhes os “porquês” a TAG Experiências literárias não é apenas o “receber livros em casa”, e, sim, uma iniciativa de incentivo à novas experiências de leitura em comunidade.

Confiram algumas fotos do unboxing feito no vídeo.