Este post é mais um daqueles que não foram programados e que eu sai completamente do assunto que ia compartilhar por aqui, hoje. Esse post pode ser considerado um post-in-real-time e no improviso.
Acabo de receber no meu feed de notícias, do Facebook, a seguinte notícia, publicada no Olhar Digital:
“Taxista de BH reage à Uber com bombons, revista e bom atendimento ”.
Com certeza você está acompanhando toda a polêmica gerada sobre os protestos dos Taxistas contra o Uber, certo?
A maioria veste a camisa do Uber, com razão, e levanta a bandeira da inovação e da Economia Compartilhada, da Economia Criativa. Cara, e como eu apoio essa ideia.
Tanto o Uber, quanto a solução que o Taxista de Belo Horizonte (MG), Marco Antonio Pereira, teve, foram soluções simples e criativas que se propuseram a resolver um problema. A diferença é que nosso amigo Taxista, Marco Antonio, reagiu sem violência e usando um único recurso, gratuito por sinal: a educação.
Provavelmente eu mesmo já devo ter me revoltando com algum vídeo de protestos de Taxistas que usaram da violência contra algum cidadão “usando” o Uber. Somos seres humanos e somos movidos a impulsos emotivos 24 horas por dia. É normal nos revoltarmos com qualquer tipo de violência ao próximo.
É normal a gente se revoltar com causas, apenas pra todo mundo ver que estamos lutando ao lado da inovação, mesmo sentado no sofá da sala, sem procurar entender melhor sobre causas e consequências que essa inovação pode causar na sociedade.
Na minha opinião, e agora eu vou reforçar o fato de ser MINHA OPINIÃO, é que, antes de apoiar a inovação a gente tem que parar de achar que o que a gente acha certo é, realmente o certo.
Parar e procurar refletir sobre os dois lados da moeda. O Uber é sim um modelo de negócio inovador, não tem como negar. Não tem como ir contra.
Mas, pra isso, pra termos uma opinião formada sobre as duas partes, é bom ir com calma. O modelo de economia compartilhada já é uma realidade e não tem mais volta. O Uber já realidade.
É parar de seguir o fluxo e começar a pensar nas nossas atitudes.
É parar de querer ser engajado com uma causa que você, se quer, clicou no link da matéria, e se revoltou apenas por querer seguir o fluxo da bandeira da inovação; é ser mais educado, assim como o Taxista, que também depende de uma bandeira, teve uma ideia, nem tão inovadora, mas que resolveu, pelo menos por hora e sem caos, a situação dele e ajudou, garanto, boa parte dos Taxistas como ele, que estão sendo prejudicados pela onda de protestos violentos que vem acontecendo.
Pelos Taxistas que estão sendo prejudicados por sua opinião a favor da inovação, sem virar a moeda e reconhecer que você também pode ser vítima da próxima inovação.
Vamos repensar um pouco sobre tudo isso que vem acontecendo. Apoiar a inovação, é claro. Mas, vamos, antes, entender os dois lados da moeda, assim como o Taxista viu que tem cliente gente boa também.
Pra ler a matéria sobre o Taxista gente boa, é só clicar aqui.
No mais, é isso.
Até o próximo post.
