A morte do marketing de conteúdo (está próxima?)

Este artigo é uma tradução livre de, “The Death of Content Marketing (and what’s next)”, do Townsend Wardlaw.


Não deve ser uma surpresa para ninguém que o marketing de conteúdo chegou ao final de seu curso. Quantos e-books, listas top 10 e infográficos será que precisamos para viver?

Pessoalmente, todas as essas iscas e ferramentas de publicação são corresponsáveis pela morte do marketing de conteúdo. Quando pensamos sobre marketing de conteúdo, o que vem à mente é algo muito comum em qualquer área: o conhecimento. O conhecimento em si, não é um problema. A batalha acontece quando precisamos aplicar o conhecimento.

Se pararmos para pensar, como alguém tem tempo para ler ou até mesmo escanear, ou olhar, uma pequena parte do conteúdo criado diariamente na internet?

Hoje, uma criança com menos de 5 anos já foi impactada por mais conteúdo (internet, rádio e TV), do que um imperador tinha acesso em toda a sua vida, há 200 ou 300 anos atrás. A parte mais preocupante nisso tudo é que realmente há muitas coisas boas no mar de conteúdo.

Como um produtor de conteúdo, preciso admitir o fato de que é improvável que qualquer pessoa consiga produzir algo 100% inédito em algum lugar do mundo. O que eu costumo dizer é: seja lá qual for a sua ideia, alguém, em algum canto do mundo, seja na Ásia, na Oceania, na Rússia, Turquia, ou apenas nos Estados Unidos, já pensou o mesmo, produziu o mesmo, ou está trabalhando nisso.

Há literalmente, milhares de milhões de artigos sobre marketing de conteúdo, SEO, links patrocinados, marketing digital, e tudo mais relacionado a esse mercado.

O que mais é preciso dizer?

O conteúdo está contra a parede

Ele está sendo esmagado. Depois de estudar um pouco sobre o marketing de conteúdo, sabemos que o futuro não será como nossos sonhos.

Aqui está um pequeno panorama do que está acontecendo hoje:

  • As taxas de cliques são ínfimas.
  • Os formulários de inscrições são vergonhosos.
  • As taxas de abertura de e-mails e newsletters são completamente irrelevantes.
  • opt-out vem aumentando nos últimos 6 meses. O usuário sai da sua lista assim que recebe o seu download

conversation marketing

O marketing de conteúdo se tornou chato. O seu valor é limitado, pois representa apenas uma forma de comunicação.

Enquanto o propósito declarado do marketing de conteúdo é educar, todos sabemos que os livros didáticos e palestras são o método mais eficaz de aprendizado.

De maneira simples, o marketing é responsável por:

  1. Atrair potenciais clientes.
  2. Nutrir os potenciais clientes através de seu processo de aprendizagem.
  3. A transição dos potenciais clientes para a área de vendas (virtuais ou humanas) quando eles entram em um processo de compra.

Usando essa definição, é lógico que a qualidade do marketing depende do grau em que os potenciais clientes podem ser encontrados ao longo dessa jornada.

Enquanto o marketing de conteúdo é certamente mais eficaz do que a publicidade, ela empalidece em comparação com qualquer conversa bidirecional.

O próximo passo

A eficácia do conteúdo tradicional já atingiu retornos decrescentes. Como a eficácia diminui, as empresas recorrem a fontes de criação de conteúdo mais baratas. Em vez de produzir artigos, checklists e e-books, as empresas vão precisar investir em ferramentas e tecnologias que lhes permitam ter conversas reais com seus potenciais clientes.

Algumas pessoas vão achar o diálogo um papo furado. Estas são, provavelmente, as mesmas pessoas que rejeitaram a ideia do marketing de conteúdo e agora estão entrando na onda.

imagem: snikttt snikttt

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